Flamengo com estádio novo: A diretoria do Flamengo já tem planos claros para o futuro estádio próprio do clube, mas uma decisão pode dividir opiniões entre os rubro-negros. Segundo o vice-presidente geral e jurídico Rodrigo Dunshee, a ideia é não homenagear Zico no nome da nova arena. Em entrevista ao Charla Podcast nesta sexta-feira (15), ele explicou que a prioridade será a venda do naming rights para garantir uma receita bilionária para o clube. “O certo é não colocar o nome de nenhuma pessoa, seja viva ou falecida. Podemos continuar homenageando o Zico de outras formas, e tenho certeza de que ele vai entender, porque é pelo bem do Flamengo”, afirmou Dunshee.
A declaração reforça o posicionamento da atual gestão, liderada por Rodolfo Landim, que também já manifestou a importância de manter o nome do estádio comercializável para garantir uma receita estimada em R$ 1 bilhão. Na mesma entrevista, Dunshee revelou detalhes preliminares sobre o novo projeto da arena, que está próximo de ser apresentado à Prefeitura do Rio de Janeiro. A projeção inclui um espaço popular com capacidade para 20 a 25 mil lugares, com foco em atender a diferentes perfis de torcedores.
A decisão de priorizar o naming rights reflete uma visão moderna do futebol, onde a gestão financeira dos clubes tem papel fundamental. Especialistas apontam que o sucesso de arenas como a Allianz Parque e o Neo Química Arena comprova que parcerias comerciais robustas podem ser determinantes para o equilíbrio financeiro e crescimento institucional.
Além dos projetos de infraestrutura, o Flamengo vive um momento político decisivo. Rodrigo Dunshee é o candidato da atual diretoria para as eleições presidenciais do clube, que acontecem no dia 9 de dezembro. Ele tem o apoio do atual presidente Rodolfo Landim, enquanto outros nomes como Luiz Eduardo Baptista (Bap) e Maurício Gomes de Mattos também disputam a liderança do Flamengo no triênio 2025-2027.
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