O Flamengo é conhecido por ser o time mais rentável do Brasil e que tem uma receita que há anos ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão anual. Tudo isso por conta da gestão profissional de Rodolfo Landim. Em 2024, os cariocas deram uma escorregada e entraram em uma dívida que está a beira dos R$ 400 milhões, mais aproximadamente em R$ 380 milhões.

Segundo PVC, durante o programa De Primeira, no Uol Esporte, o terreno no Gasômetro é só um dos três fatores que explicam o salto da dívida do Flamengo de R$ 48 milhões para R$ 380 milhões em 2024. O terreno no Gasômetro para a construção do estádio custou R$ 138 milhões, mas não é o único motivo para a dívida que preocupa a direita e a torcida.

"Se você fizer a conta, R$ 138 milhões vezes dois dá R$ 276 milhões. E a dívida líquida está em R$ 380 milhões. Ou seja, o terreno equivale à metade da dívida. O que causou esse aumento", disse PVC que afirmou que além do terreno, as compras de Carlos Alcaraz, Gonzalo Plata e as não vendas de Fabrício Bruno e Wesley fizeram a dívida explodir.

"Na avaliação que existe dentro do ambiente eleitoral do Flamengo, o que aconteceu foi a compra do terreno de maneira apressada, mas o terreno foi pago", afirmou o jornalista que continuou. "As compras feitas no meio da temporada foram caras e a não receita de vendas, como o Wesley, que estava quase sacramentada e acabou não sendo confirmada. A mistura desses três fatores é o que fez explodir essa dívida. O terreno não é a razão — o terreno é um dos fatores" concluiu.

Vale ressaltar que o Flamengo pelo menos tem um grande motivo para comemorar a compra de Alcaraz e Gonzalo Plata. A dupla foi decisiva na conquista do pentacampeonato da Copa do Brasil para o Rubro-Negro que colocou nos cofres do Fla R$ 92 milhões.