Após a eleição do novo presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, e sua equipe, o próximo passo é arregaçar as mangas e começar a trabalhar. Antes de avançar em seu plano de reestruturação, a nova gestão pretende mapear as obrigações e compromissos assumidos pela administração anterior, de modo a entender a extensão das ações que poderão tomar. A situação financeira também é uma preocupação, com a previsão de encerrar 2024 com R$ 3 milhões no caixa, o que torna o primeiro trimestre de 2025 desafiador.
Para reequilibrar as finanças, a equipe de Bap considera que vendas de jogadores ou empréstimos bancários poderão ser necessários, o que, por sua vez, aumentaria o endividamento do clube. A cautela é justificada diante dos investimentos recentes, como a compra do terreno do Gasômetro para a construção do estádio e a contratação de reforços. A nova gestão recomenda que fornecedores evitem assinar novos contratos com o clube até o primeiro de janeiro de 2025, e promete revisar ou rescindir aqueles considerados prejudiciais ao Flamengo.
Além das questões financeiras, a reestruturação também impactará diretamente o futebol, com planos de profissionalizar o departamento e realizar contratações pontuais somente após uma análise completa das finanças. Nomes fortes da chapa, como Rodrigo Tostes e Cláudio Pracownik, estão cotados para ocupar cargos importantes na nova diretoria.
A eleição para o Conselho Deliberativo do clube também é uma prioridade para a nova gestão, que busca eleger Ricardo Lomba para a presidência do poder antes da posse da nova diretoria. A modernização institucional, como no estatuto do clube, é uma das propostas apresentadas, visando aprimorar o processo eleitoral e a governança do Flamengo.
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