Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, pediu nesta quinta-feira uma investigação profunda do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) nas polêmicas envolvendo o Campeonato Brasileiro de 2013, que ainda não teve um fim com as liminares pelo Brasil e intervenção da Fifa. Na ocasião, o Rubro-Negro e a Portuguesa foram punidos com a perda de quatro pontos por conta das escalações de André Santos e Héverton, respectivamente, o que fez a Lusa ser rebaixada e o Fluminense permanecer na elite do futebol brasileiro.

- Isso tem que ser investigado. Porque qualquer caso como este começa a dar margem a especulações das mais variadas com acusações sem provas. O Ministério Público tem que ir fundo mesmo, se precisar de alguma colaboração do Flamengo terá um auxílio total. O torcedor brasileiro merece saber o que aconteceu neste caso. E o Flamengo está a disposição neste caso para esclarecer tudo - afirmou o presidente.

O presidente do Flamengo aproveitou para deixar claro que o clube não teve envolvimento com esta situação. Eduardo Bandeira de Mello ainda lembrou de uma declaração do presidente do Fluminense, Peter Siemsen, que deixava em aberto uma possível participação do Rubro-Negro em toda, mas reiterou que isso é impossível de acontecer.

- O Flamengo não tem nada haver com isto, mas sempre existe especulação. Inclusive houve até uma declaração do presidente do Fluminense, que nos entristeceu muito, dizendo que o Flamengo poderia ter alguma coisa haver com isto. E todo mundo sabe que fisicamente e matematicamente é impossível que o Flamengo tenha tido alguma participação nesta polêmica - disse Bandeira de Mello.

No início da semana, o Flamengo recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS) para tentar mudar a decisão imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) sobre a escalação de André Santos diante do Cruzeiro, na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado. Sobre isto, Bandeira de Mello disse apenas ser um caminho da equipe e afirmou estudar o próximo passo apenas após a decisão do CAS.