Embalado, Elano vai liderar o Flamengo contra o Macaé
(Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia)

A combinação da carreira vitoriosa de Elano com a sua passagem discreta pelo Grêmio gerou desconfiança. Mas a camisa do Flamengo lhe caiu bem. Após duas boas atuações e um golaço, ele começa a se firmar como ponto de equilíbrio e um dos líderes do time. A velocidade de Elias e Luiz Antonio ganhou nova cadência. Neste domingo, às 17h, contra o Macaé, no Raulino de Oliveira, o camisa 7 mais uma vez terá a missão de ditar o ritmo de uma equipe com a qual parece se entrosar rapidamente.

Depois do primeiro gol com a camisa rubro-negra, Elano se permitiu sonhar. Com uma vitrine como o Flamengo, ele espera aparecer para Felipão e conseguir uma vaga na Copa do Mundo. Falta pouco tempo, e todo jogo será importante a partir de agora. Hoje, será um novo passo. E Jayme de Almeida vai com ele de mãos dadas pelo caminho até o Mundial.

“Ele estava há muito sem jogar no Grêmio. E não conhecia quase ninguém do grupo, mas estamos gostando muito do trabalho dele, profissional correto que é. Procura se adaptar ao grupo. Vejo uma liderança positiva dentro de campo”, disse Jayme, que emendou: “Quanto ao sonho, acho que todo mundo na profissão quer crescer, quer o melhor. Esta coberto de razão em sonhar com algo mais. Respeito muito, e tomara que a gente faça uma boa campanha”

Enquanto Elano se ambienta ao Flamengo, o grupo se adapta ao seu estilo de jogo. Wallace, lá de trás, analisa de camarote as diferenças do time campeão da Copa do Brasil e o Rubro-Negro versão 2014: “O grupo se fortaleceu, mas ainda não encaixou o jogo que tivemos no ano passado. A questão da transição rápida, foi nosso forte no ano passado. A ausência do Elias deu uma quebrada nisso. Muralha entrou bem, o Elano também. Ficou um time com mais toque.”

André Santos vira arma ofensiva

André Santos foi vaiado na estreia, mas já é, até aqui, um dos principais jogadores do Flamengo no Carioca. Nos últimos dois jogos, o time fez quatro gols, todos em jogadas que saíram dos pés do camisa 6. Samir chegou a brincar, depois da vitória sobre o Friburguense, que lhe daria R$ 100 por assistência. Para Jayme, ele é um híbrido de lateral e meia.

“Isso vem desde quando ele chegou ao clube. É uma característica dele. Além de ter uma técnica de meia, o cruzamento dele é muito bom. Ano passado também nos ajudou bastante. Ele e Paulinho. Os gols passando por ele, acho legal. A gente espera que um lance de qualidade saia. Ele é muito técnico, e isso facilita.”