Chegou a hora de definir o campeão do Campeonato Carioca. Nesta quarta-feira, às 21h30, Fluminense e Flamengo fazem o primeiro jogo da final da edição 2025 do torneio. Esta é a sétima vez seguida que um ou outro será campeão estadual, e o ge mostra a seguir como era o mundo do futebol na última vez sem a dupla na briga pelo título. Em 2018, Botafogo e Vasco fizeram a final do Cariocão, e o Glorioso levou a melhor. De lá para cá, seis edições da competição foram finalizadas, com quatro títulos do Flamengo (2019, 2020, 2021 e 2024) e dois para o Fluminense (2022 e 2023).
Vini Jr e Pedro eram destaques dos dois clubes Flamengo e Fluminense viam em seus respectivos elencos o surgimento de duas promessas do futebol brasileiro: Vini Jr e Pedro. O atacante rubro-negro já estava negociado com o Real Madrid, mas ainda não tinha completado 18 anos, idade mínima para se transferir para o exterior, e vivia fase de afirmação no time titular. O centroavante tricolor, por outro lado, era o camisa 9 da equipe de Abel Braga e terminou o Cariocão como artilheiro, com sete gols. O tempo passou, Vini se tornou ídolo do Real Madrid e atualmente é o melhor do mundo pela Fifa. Pedro, porém, sofreu com uma grave lesão em 2018 e voltou a atuar no ano seguinte, quando foi vendido à Fiorentina. Em 2020 ele voltou ao Brasil, justamente para o Flamengo, e fez história. Em 2022, ambos disputaram a Copa do Mundo pela seleção brasileira.
Eduardo Bandeira de Mello e Pedro Abad eram os presidentes de Fla e Flu Flamengo e Fluminense eram presididos por Eduardo Bandeira de Mello e Pedro Abad, respectivamente. Enquanto o cartola rubro-negro cumpria seu último ano em seu segundo mandato, o dirigente tricolor estava em seu segundo ano de gestão. O trabalho não foi dos melhores, e Abad decidiu antecipar as eleições marcadas para o fim de 2019 para o meio do ano. Mário Bittencourt venceu e segue no cargo desde então. No Fla, Rodolfo Landim assumiu em 2019, e Bap é presidente desde o início de 2025.
Flamengo tinha uma Libertadores; Fluminense, nenhuma Dominada por brasileiros nos últimos anos, especialmente pelos cariocas nas últimas três edições, a Conmebol Libertadores estava distante de Fla e Flu. Campeão em 1981, o Rubro-Negro tentava o bicampeonato, que só aconteceu em 2019 (em 2022 veio o tri). O Tricolor não jogava o torneio continental desde 2013 e sequer tinha sido campeão. Em 2023, o clube de Laranjeiras conquistou a Glória Eterna.
Não existia Covid-19 A Covid-19 ainda não assolava o mundo em 2018. A pandemia começou no fim de 2019 e teve seu ápice entre 2020 e 2021. Ao todo, mais de 7 milhões de pessoas morreram por causa da doença no mundo, sendo aproximadamente 10% (cerca de 700 mil) só no Brasil. Como decorrência da Covid-19, o futebol precisou adotar protocolos e viveu dias de jogos sem público com estádios vazios. Outra medida adotada na pandemia, mas que se perdura até hoje, é o aumento no número de substituições numa partida, saindo de três para cinco mudanças.
Não tinha VAR O árbitro de vídeo ainda dava seus primeiros passos e não era utilizado em todos os países. Na Copa do Mundo de 2018, a Fifa implementou o uso do VAR, que não saiu mais do futebol. Naquele mesmo ano, a CBF também fez testes na Copa do Brasil. A primeira aparição em solo brasileiro foi em 2017, quando a Federação Pernambucana experimentou a ferramenta na decisão do campeonato estadual entre Salgueiro e Sport. SAF ainda não existia no Brasil Tema de muita discussão, as Sociedades Anônimas do Futebol (SAF) ainda não existiam no país. Por mais que muitos clubes já falassem na possibilidade, a implementação ainda não havia acontecido. O Governo só sancionou a lei em 2021. O Flamengo segue no modelo associativo e não tem planos a curto prazo de se tornar SAF. O Fluminense, contudo, está em conversas para vender o futebol do clube para investidores.
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