O Flamengo está estudando a possibilidade de solicitar um novo adiamento da assinatura do termo final do acordo para a compra do terreno do Gasômetro, onde será construído o estádio do clube. O prazo atual termina em 9 de abril e a tendência é que seja prorrogado por mais 90 dias. A nova gestão contratou duas empresas para aprofundar os estudos de viabilidade da construção da arena, após constatar que a previsão anterior estava fora da realidade.

Enquanto as análises estão em andamento, o Flamengo planeja pedir um novo prazo à Prefeitura do Rio e à Caixa Econômica Federal. Segundo a visão do presidente Bap, a prorrogação não terá impacto no início das obras, uma vez que estas dependem da descontaminação do terreno e do remanejamento da estação de gás da Companhia Distribuidora de Gás (CEG), administrada pela empresa Naturgy. O clube tem realizado reuniões semanais com representantes da Prefeitura para discutir o projeto, e negociações com a Naturgy também têm avançado nas últimas semanas.

Após a conclusão das análises e negociações, o Flamengo pretende iniciar as obras, que envolvem questões como o entorno, remanejamento de tubulações e subestação da Naturgy, descontaminação e sondagem, além de ajustes nos custos de fundações e limpeza do terreno. A estimativa de custo anterior era de R$ 1,9 bilhão, porém a nova gestão acredita que o valor final deverá alcançar pelo menos R$ 3 bilhões. O orçamento de 2025 também foi revisado para incluir os recursos destinados ao estádio, com a projeção inicial de receita recorde acima de R$ 1,5 bilhão e superávit de R$ 180 milhões.

Em relação ao adiamento da assinatura do termo final do acordo, o processo teve início quando a Prefeitura do Rio desapropriou o terreno, que foi arrematado pelo Flamengo em leilão, culminando em um processo de mediação que envolveu diversas partes, incluindo a Caixa Econômica Federal. Após negociações, foi estabelecido um prazo de 60 dias para que os advogados preparassem a documentação final, porém a nova diretoria do Flamengo solicitou um adiamento de 90 dias, que deverá agora ser prorrogado por mais três meses.

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