5/2/2014 09:40
Nesta quarta, Gringo terá a primeira chance de conquistar a Nação
À sombra dos ídolos Valido e Doval, Mugni estreia no Flamengo, contra o Boavista, em Moça Bonita
Uma lista que reúne mais fracassos do que sucessos. Entre os 59 estrangeiros que já vestiram a camisa do Flamengo, poucos sobrevivem na memória da torcida. Contra o Boavista, nesta quarta, às 17h, em Moça Bonita, Lucas Mugni será o 60º gringo a envergar o manto sagrado. O meia sonha em fazer história no clube e, para isso, tem bons exemplos de outros argentinos que conseguiram virar ídolos da maior torcida do planeta.
Mugni será o 25º argentino a defender o Flamengo. Doval, com 92 gols em 263 jogos disputados, é o artilheiro entre os estrangeiros, seguido pelo paraguaio Benitez (76) e o sérvio Petkovic (57), e o terceiro em número de jogos disputados, atrás dos paraguaios Bria (369) e Garcia (276). O atacante foi campeão carioca em 1972 e 1974 e deixou saudade quando trocou a Gávea pelas Laranjeiras, para também brilhar no Fluminense.
Outro argentino a marcar época no Fla foi Carlos Martín Volante, que conquistou os cariocas de 1939, 1942 e 1943. Seu estilo de jogo fez tanto sucesso no Brasil que seu sobrenome virou nome da função em campo.
O gol do primeiro tricampeonato carioca do Flamengo (1942/43/44) foi marcado pelo argentino Valido. O ídolo, campeão carioca em 1939, 1942 e 1944, recebeu homenagem póstuma nos últimos dois jogos do time, pelo centenário de seu nascimento.
O goleiro Fillol fez apenas 71 jogos pelo Flamengo e conquistou somente uma Taça Guanabara, em 1984, mas também conseguiu lugar cativo no coração da torcida.
Mas nem todos os argentinos conquistaram a nação. Bottinelli, embora tenha defendido o Rubro-Negro em 90 partidas, Maxi Biancucchi e Mancuso não marcaram seus nomes na história do clube. Outros, como Sambueza e Colace, estão condenados ao esquecimento. Os dados são do Flapedia, hospedado no site oficial do clube.
Mesmo ansioso, meta é começar a fazer história
Lucas Mugni, aos poucos, tenta se adaptar. Sobre a pressão de jogar no Flamengo ele já tinha ouvido falar, mas expressões do dia a dia ainda lhe causam estranheza. Perguntado se sentia rio na barriga pela estreia, ficou confuso.
“O que é isso? (risos) Tenho sim. Estou ansioso para esse jogo. Na Argentina falava-se muito do Flamengo e da Nação, mas tento ficar concentrado”, disse.
Nesta quarta, os torcedores vão conhecer seu estilo de jogo. Mas ele já adianta com uma autoavaliação:
“Sou um jogador que gosta de jogar, de ter a bola no pé sempre. Quero chegar fazendo história, tenho uma linda oportunidade no Flamengo. Eu e Léo somos dois estreantes, acho que vamos jogar bem. Ele é muito bom, tanto na defesa quanto no ataque. Faz os dois com qualidade.”
738 visitas - Fonte: O Dia
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