Tentar marcar pressão uma equipe que tem ferramentas individuais e coletivas para sair deste cenário pode ser um erro fatal. Principalmente se tal movimento não estiver bem ajustado. O Grêmio provou desse veneno contra o Flamengo. Optou por uma estratégia que seu estágio atual talvez não ofereça a melhor condição, e precisou correr atrás de um resultado negativo desde os primeiros minutos. Arrascaeta foi o grande destaque da partida. Marcou os dois gols da vitória rubro-negra na Arena do Grêmio, um em cada tempo, e divide a artilharia do Brasileirão com Vegetti.
O Flamengo nem precisou ser um time altamente agressivo para triunfar. Administrou o ritmo do jogo por longos minutos e foi pouco ameaçado por um Grêmio bastante desorganizado e sem confiança.
Gustavo Quinteros optou pela manutenção de João Pedro na lateral-direita. Camilo ganhou a disputa com Dodi e formou a dupla de volantes com Villasanti. Edenilson foi escalado como meia-central e Pavon foi o ponta-direita. Cristaldo foi colocado a partir do lado esquerdo. Braithwaite voltou a ser titular. Cristian Olivera acabou sendo o desfalque. Amuzu e Arezo iniciaram no banco de reservas.
A alta aposta inicial do Grêmio cobrou um preço duro logo aos três minutos. O Tricolor subiu a marcação para inibir a troca de passes do Flamengo, mas não se mostrou tão bem coordenado para fazer isso, e viu o rubro-negro escapar com De la Cruz e Michael, que serviu Arrascaeta para que o uruguaio pudesse abrir o placar.
Os visitantes contaram com boa dose de sorte no lance. Wagner Leonardo cortaria o passe de Michael para o camisa 10, mas um desvio de Edenílson tirou o zagueiro da jogada e deixou Arrascaeta na cara de Volpi.
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