7/2/2014 10:22
Presidente do Fla sugere súmula eletrônica à CBF e Kalil descarta número maior de clubes: 'Não vai ter mais reunião'
Presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello deixou claro que o clube não faz parte do pacto anunciado por alguns cartolas para evitar benefício de decisões da Justiça Comum. O dirigente deseja melhoras no Regulamento Geral de Competições da entidade e sugere, entre outros, um sistema eletrônico de conferência para que os clubes sejam oficialmente informados sobre julgamentos, resultados e condições dos atletas.
"Não foi colocado especificamente quais medidas (de mudanças). Vamos estudar. Mas você poderia trabalhar com uma súmula online, eletrônica que impediria quem não tivesse condições de participar do jogo. Isso já existe na Federação Paulista, não sei porque na CBF não poderia acontecer", argumentou o presidente do Flamengo.
Antes do primeiro julgamento que determinou as perdas de quatro pontos de Portuguesa e Flamengo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), foi revelada a existência de um mecanismo eletrônico denominado informalmente como "BID da suspensão" e que passou a ser utilizado em setembro de 2013.
Mas, de acordo com a CBF, o BID da suspensão, acessado pelos clubes por meio de senhas, ainda não tinha caráter oficial e contava com uma defasagem em relação aos resultados mais recentes dos tribunais. Bandeira de Mello, no entanto, vai além. Para ele, a simples existência de um mecanismo eletrônico não resolveria a questão de maneira satisfatória para os clubes.
"Uma das mudanças que temos de propor é essa. E outra coisa como gradação das penas, compatibilidade com o Estatuto do Torcedor. Tudo isso temos de trabalhar para que a distorção desse ano não ocorra", disse Eduardo Bandeira de Mello.
Consenso para um campeonato com mais clubes descartado, diz Kalil
Cerca de dez minutos após o fim do arbitral da CBF, nesta quinta-feira, a tabela do Campeonato Brasileiro foi divulgada pela entidade. O prazo final era até 17 de fevereiro, dois meses antes do início da competição. Mas diante da polêmica e com as liminares pró-Portuguesa cassadas, o tiro foi certeiro. E, segundo o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, não há mais espaço para discussão de um campeonato com mais de 20 clubes, como chegou a ser cogitado.
"Não vai ter outra reunião. Todo mundo está muito ocupado e o calendário desse ano, com os 43 dias de paralisação (para a Copa do Mundo), ninguém vai ter tempo de vir aqui mais, não. Acha que eu vou vir aqui para aprovar uma tabela? E com cada um defendendo uma de um jeito? Não vai acabar a reunião nunca! Vai ficar igual a esse negócio de liminar. Já estava tudo decidido já e fomos comunicados pelo presidente da CBF", afirmou Kalil.
O presidente atleticano ainda justificou o porquê da divulgação precoce da tabela do Campeonato Brasileiro, mais de dez dias antes do prazo final. Segundo ele, o Brasileiro está vendido para o mercado publicitário e também para as transmissões de tv pelos próximos quatro anos e com o número acertado de 20 clubes. Perguntado se acreditava que a bola iria rolar neste formato na estreia marcada da competição, no dia 19 de abril, Kalil foi direto, com o seu estilo peculiar.
"Que Deus permita. Porque o caos vai estar instalado se não rolar", completou o presidente do Atlético-MG.
Após ter enviado um representante, o advogado Ricardo Cabezon, à reunião, a Portuguesa ainda analisa se vai acionar a Justiça Comum após ter sido excluída da tabela da Série A da competição.
713 visitas - Fonte: ESPN
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