Recentemente, o atacante do Flamengo, Bruno Henrique, foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por supostamente forçar um cartão amarelo em um jogo contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023, a fim de beneficiar apostadores. A informação foi publicada primeiro pelo jornal Metrópoles e confirmada pela ESPN. Além do atacante, outras dez pessoas também foram indiciadas, incluindo seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, Ludymilla Araújo Lima, esposa do irmão, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do atleta, uma vez que todos realizaram apostas.
Bruno Henrique e Wander foram indiciados por fraude e estelionato. Na primeira, a pena é de dois a seis anos de prisão, na segunda, de um a cinco anos de reclusão. A Polícia Federal analisou 3.989 conversas no celular do atacante do Flamengo. A maior parte estava vazia ou apagada, o que pode indicar que o atleta possa ter deletado parte dos registros. Entretanto, no aparelho de Wander, há registros de diálogos que mostram o envolvimento do jogador no esquema para levar o cartão contra o Santos.
De acordo com a PF, na véspera da partida, Bruno Henrique ligou para Wander para confirmar que tomaria o cartão. O irmão do jogador apostou R$ 380,86 no cartão e obteve um retorno de R$ 1.180,67. Ludymilla fez apostas em duas plataformas diferentes, com um ganho total de R$ 1.180,67 e R$ 1.425,00, respectivamente. Já Poliana apostou R$ 380,86 e obteve o mesmo valor de retorno.
Procurada, a assessoria do jogador preferiu não se manifestar. O Flamengo também ainda não se manifestou sobre o tema.
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