Logo após a notícia de que a Polícia Federal indiciou Bruno Henrique, do Flamengo , por forçar cartão amarelo para beneficiar apostadores, o clube carioca se manifestou. Em nota, a comunicação de imprensa do Rubro-Negro garantiu que a diretoria não foi comunicada oficialmente por qualquer autoridade pública sobre o caso. - O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique - diz trecho da nota. Bruno Henrique é indiciado pela Polícia Federal (Foto: Gilson Lobo/AGIF) - O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito - complementou o clube carioca. Investigadores encontraram no celular do irmão de Bruno Henrique, Wander Nunes Pinto Júnior, troca de mensagens que comprometeriam o atleta, o colocando diretamente ligado ao suposto esquema de apostas. O rubro-negro foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva.

Wander Nunes Pinto Júnior, Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima de Bruno Henrique) também foram indiciados. Os três fizeram apostas. Wander Nunes Pinto Junior (Irmão) – Apostou R$ 380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos) Ludymilla Araújo Lima (Cunhada) – Ludymilla realizou a aposta em duas plataformas. Na primeira apostou R$380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67. Na segunda casa de apostas colocou e R$500,00 e teve um retorno de e R$ 1.425,00 (jogo contra o Santos). Poliana Ester Nunes Cardoso (Prima) – Apostou R$ 380,86 e teve retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos). No dia 29 de agosto, Bruno Henrique e Wander trocaram mensagens.
O irmão do jogador o perguntou se ele estava pendurado (com dois cartões amarelos) no Brasileirão. Veja o trecho da conversa revelado pelo "Metrópoles". “O tio você está com 2 cartão no brasileiro?” " Sim ", respondeu Bruno Henrique Wander: “Quando [o] pessoal mandar tomar o 3 liga nós hein kkkk” Bruno Henrique: “Contra o Santos”. Wander : “Daqui quantas semanas?” Bruno Henrique: “Olha aí no Google” Wander: “29 de outubro”, “Será que você vai aguentar ficar até lá sem cartão kkkkkk” Bruno Henrique: “Não vou reclamar”, “Só se eu entrar forte em alguém” Wander: “Boua já vou guardar o dinheiro investimento com sucesso”
Na véspera da partida contra o Santos, Bruno Henrique ligou para o seu irmão para confirmar o cartão amarelo. As investigações começaram em agosto do ano passado. O jogo entre Flamengo e Santos foi pela 31ª primeira rodada do Brasileirão, em Brasília, no dia 1° de novembro de 2023. No total, quase quatro mil mensagens no Whatsapp de Bruno Henrique foram analisadas. Muitas delas, aliás, teriam sido apagadas. Além dos três familiares de Bruno Henrique, outras seis pessoas (apostadores) também estão envolvidas. São eles: Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.
Em novembro do ano passado, mais de 50 policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). O Ninhho do Urubu e a casa de Bruno Henrique foram dois desses endereços. O atacante teve o seu celular apreendido. Agora, o relatório da Polícia Federal será analisado Ministério Público do Distrito Federal. Assim, o órgão decidirá o oferecimento da denúncia ou não. Após a divulgação da notícia, a assessoria do jogador garantiu que o mesmo não irá se posicionar. Para acompanhar as notícias do Flamengo , acompanhe o Lance! Todas as informações e acontecimentos atualizados em tempo real
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