A "Aecom" ficará responsável pela análise da contaminação do solo, etapa considerada a mais complexa. A empresa fará a investigação ambiental, atualização de avaliação de riscos e definição da estratégia de descontaminação, além de levantar os custos e prazos necessários para a execução. A "Soloteste" atuará no levantamento de dados geotécnicos que melhor subsidiarão os cálculos estruturais, a definição da tipologia e refinamento dos custos de fundações do estádio. E a "JDS" fará as análises topográficas para refinar as características planialtimétricas e as interferências existentes, além de avaliar o impacto sobre a vegetação e identificar eventuais ações de remediação e compensação ambiental que possam ser exigidas pelos órgãos competentes. As empresas começam o estudo na segunda-feira. Segundo o Flamengo, "a partir dessas análises, será possível ter uma base técnica sólida para refinar diversas definições do projeto. Com dados mais precisos em mãos, será possível avaliar com maior clareza aspectos como prazos, custos e necessidades específicas, contribuindo para um planejamento alinhado às condições do terreno". A estimativa de custo da construção do estádio pela gestão passada, de Rodolfo Landim, era de R$ 1,9 bilhão, mas foi considerada superficial pela gestão de Bap. O atual presidente estima que a obra deve chegar a pelo menos R$ 3 bilhões . O prefeito Eduardo Paes se comprometeu a arcar com os custos da descontaminação do terreno, e o Flamengo apresentará os números para a prefeitura.
E o termo de posse? Quando a Prefeitura do Rio fez a desapropriação do terreno e o Flamengo o arrematou em leilão em julho, pagando R$ 138,2 milhões e mais R$ 7,8 milhões após perícia, o valor foi depositado em juízo porque a Caixa Econômica Federal não concordou com a quantia e entrou na Justiça. Por isso, começou um processo de mediação envolvendo a Prefeitura do Rio, a Advocacia-Geral da União (AGU), o Flamengo e a Caixa. Depois de aproximadamente um mês de negociações, foi fechado um acordo no qual o Rubro-Negro se comprometeu a pagar uma complementação de R$ 23 milhões parcelados pelos próximos cinco anos. Ao mesmo tempo, a Prefeitura aceitou transferir os Cepacs (Certificado de Potencial Adicional de Construção) do Gasômetro para outros terrenos da cidade administrados pelo banco.




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