O Flamengo informou que o Estrela Amadora (Portugal) ainda não quitou as dívidas pelas transferências de Igor Jesus e André Luiz. Em nota, o clube carioca revelou que os portugueses recorreram ao CAS (Corte Arbitral do Esporte). O recurso feito no dia 5 de junho suspende temporariamente o prazo final para pagamento, que estava fixado para o dia 29 de junho. O Estrela Amadora entrou com o recurso pedindo prazo para se defender. O Flamengo lembra as decisões favoráveis da FIFA, que condenou em abril o Estrela Amadora a quitar mais de 2,5 milhões de euros acrescidos de juros e multa.

Em 2024, o Flamengo vendeu tanto André, que já estava emprestado ao time português, quanto Igor Jesus ao Estrela Amadora por 500 mil euros e 2 milhões de euros, respectivamente (R$ 2,8 milhões e R$ 12,5 milhões na cotação da época). Mas o clube não pagou nenhuma parcela e em 2025 já revendeu os dois jogadores: o atacante para o Rio Ave, também de Portugal, por 2,2 milhões de euros (R$ 13,6 milhões); e o volante para o Los Angeles FC, dos Estados Unidos, por 4 milhões de euros (R$ 25 milhões).
No início de junho, o Flamengo abriu um novo processo na Fifa para cobrar também o valor das revendas. Ao todo, a diretoria estima ter direito a receber mais de R$ 35 milhões.
O Clube de Regatas do Flamengo informa que o Estrela Amadora, de Portugal, tem adotado medidas com o claro intuito de postergar o pagamento dos valores devidos pelas transferências dos atletas Igor Jesus Lima e André Luiz Inácio da Silva. Mesmo após diversas decisões favoráveis ao Flamengo na FIFA, incluindo condenação formal em abril, com prazo de 45 dias para a quitação de mais de €2,5 milhões acrescidos de juros e multa, o clube português segue inadimplente.
O Flamengo repudia a utilização de mecanismos jurídicos com o único objetivo de evitar o cumprimento de obrigações já reconhecidas e formalizadas, prática que favorece os maus pagadores. O clube reitera que apresentou todas as evidências que comprovam a dívida, incluindo faturas enviadas e confirmadas pelo Estrela Amadora, e seguirá atuando nas instâncias competentes para garantir integralmente seus direitos reconhecidos na decisão proferida pela FIFA.
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