Último clube a garantir a vaga na Copa do Mundo de Clubes, o Los Angeles FC é também um dos mais jovens na competição. Com apenas sete anos de existência, vai duelar contra os centenários Flamengo (129 anos), Chelsea (120) e Esperànce (106). Com raízes ligadas à comunidade latino-americana, a franquia já se tornou a mais valiosa da Major League Soccer.
Já classificado em primeiro do Grupo D, o Flamengo enfrenta o Los Angeles FC na terça-feira, às 22h (de Brasília), em Orlando. O time americano já está eliminado pois não pontuou nas duas primeiras rodadas. O LAFC foi criado em outubro de 2014 com a promessa de construção de um novo estádio no coração de Los Angeles, uma forma de alfinetar o rival Los Angeles Galaxy que joga em Carson.
O estádio foi o primeiro dedicado exclusivamente ao futebol em Los Angeles em mais de três décadas. Hoje, o LAFC lidera o ranking das franquias mais valiosas da MLS, segundo levantamento da Forbes. Avaliado em 1,25 bilhão de dólares, o clube supera até o Inter Miami de Messi, que aparece em segundo com valor estimado de 1,2 bilhão de dólares. O Los Angeles FC venceu duas vezes o Supporters’ Shield (2019 e 2022), foi campeão da MLS Cup em 2022 e conquistou a primeira U.S. Open Cup em 2024.
O LAFC mescla experiência e juventude. Entre os principais destaques estão Denis Bouanga, Hugo Lloris, Igor Jesus e David Martínez. Olivier Giroud também é um nome bem conhecido do elenco, mas alterna entre titular e reserva. Bouanga é o nome que o Flamengo mais precisará ter atenção. Em 24 jogos na atual temporada, ele tem 14 gols e sete assistências, incluindo Liga dos Campeões da Concacaf, MLS e Eliminatórias.
Contratado no início de 2025 junto ao Estrela da Amadora, de Portugal, Igor Jesus se adaptou rápido à MLS e se tornou titular absoluto. O Flamengo, inclusive, ainda não recebeu nada pela saída do jogador em 2024. Igor deixou o clube em operação de 2 milhões de euros (R$ 12,5 milhões na cotação da época). Mas os portugueses não pagaram nenhuma parcela. Ao todo, o Flamengo estima ter direito a receber mais de R$ 35 milhões. O caso está na Fifa.
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