O Flamengo vem agindo com firmeza no mercado da bola para montar um elenco competitivo e de alto nível, capaz de brigar pelos títulos do Brasileirão Betano, da Copa Betano do Brasil e da Copa Libertadores da América. A estratégia do clube não se limita apenas a contratar grandes nomes, mas também a manter seus principais jogadores no elenco, mesmo diante de propostas milionárias vindas do exterior.

Nos últimos dias, o clube carioca acertou as contratações de três reforços importantes: Samuel Lino, Emerson Royal e Saúl Ñíguez. Samuel Lino chega como a contratação mais cara da história do Flamengo, vindo do Atlético de Madrid, com um investimento que pode chegar a R$ 155 milhões. Emerson Royal, lateral-direito que estava no Tottenham, foi contratado por cerca de R$ 57 milhões, enquanto Saúl, experiente meia espanhol, desembarcou no Rio sem custos de transferência, após rescindir seu contrato com o Atlético de Madrid. Essas aquisições mostram a ambição da diretoria em formar um time capaz de disputar títulos em todas as frentes.

Por outro lado, o Flamengo também teve que lidar com investidas estrangeiras por jogadores já consolidados no elenco. O caso mais recente foi o de Léo Ortiz, zagueiro que vem se destacando no Campeonato Brasileiro e que despertou o interesse do RB Leipzig, da Alemanha. O clube europeu formalizou uma proposta de 15 milhões de euros, cerca de R$ 95,6 milhões na cotação atual, sendo 12 milhões fixos e 3 milhões em bônus por metas. Apesar dos números robustos, a proposta foi prontamente recusada pela diretoria rubro-negra.
O interesse do Leipzig tem uma curiosidade: Léo Ortiz atuou por cinco anos no Red Bull Bragantino, clube pertencente à mesma franquia do Leipzig, o que mantém o jogador no radar da companhia mesmo após sua transferência para o Flamengo. O contato entre as partes foi direto com o executivo José Boto, que reafirmou o posicionamento firme do clube: Léo Ortiz não será negociado, pelo menos não nesta janela.

Internamente, o Flamengo já havia sinalizado que não pretende se desfazer de nenhum dos titulares nesta fase final de transferências. A única exceção foi Wesley, que foi vendido para a Roma por 25 milhões de euros. Essa postura reforça o comprometimento da diretoria com a montagem de um grupo sólido, sem abrir mão de suas peças-chave em busca de estabilidade técnica e tática ao longo da temporada.

O Flamengo está fazendo mais do que contratar: está construindo um projeto. Um projeto que passa pela valorização dos atletas, pela blindagem de talentos e pelo investimento contínuo em nomes capazes de elevar o patamar competitivo do clube em todas as competições. A torcida pode esperar um time aguerrido, ambicioso e pronto para entrar em campo com fome de conquistas.