Arthur Muhlenberg sobre reclamações contra Filipe Luís: "Isso não existe" Não, o Flamengo não faz mais gols no primeiro tempo do que no segundo . A recente teoria criada por torcedores (tem até meme circulando nas redes sociais com Jorge Jesus e Tite) não se aplica à realidade em nenhum recorte de 2025. O ge fez um levantamento de quando o time marcou os 79 gols nesta temporada até aqui (sem contar os oito feitos pelo sub-20 no Campeonato Carioca sob o comando do Cleber dos Santos). Antes da Copa do Mundo de Clubes, o Flamengo tinha feito 26 gols no primeiro tempo e 42 no segundo. A proporção de ser quase o dobro se mantém num recorte menor pós-Mudial: foram quatro marcados na etapa inicial contra sete na metade final das partidas, desde a volta dos Estados Unidos.
Gols do Fla no 1º tempo: 30 Gols do Fla no 2º tempo: 49 Com base nesses números e na memória fresca dos últimos jogos, pode-se deduzir que a queda de produção do time na etapa final é um problema mais recente do que recorrente. Nas últimas cinco partidas, o Flamengo estufou a rede só uma vez no segundo tempo (veja no vídeo abaixo) e viu o seu número de finalizações diminuir e dos adversários aumentar . Na derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG no Maracanã, pela Copa do Brasil, o Flamengo finalizou nove vezes no primeiro tempo e oito no segundo. Já o Galo subiu de cinco para oito finalizações depois do intervalo, e em uma delas fez o gol da vitória. Aos 22 min do 2º tempo - gol de dentro da área de Plata do Flamengo contra o Mirassol No jogo seguinte, no 1 a 1 com o Ceará no Castelão, o Flamengo foi de oito finalizações na etapa inicial para seis na final. Enquanto o Vozão subiu de duas para sete conclusões a gol depois do intervalo, inclusive marcando uma vez e garantindo o empate. Na partida da volta contra o Atlético-MG na Copa do Brasil, o Flamengo fez 1 a 0 e amassou o adversário no primeiro tempo na Arena MRV. Porém, no segundo, o número de finalizações rubro-negras caiu de 10 para seis, enquanto o do Galo subiu de sete para 11. O time mineiro não conseguiu evitar a derrota, mas sofreu menos sustos e levou a decisão da classificação para os pênaltis, quando saiu vencedor.
Na vitória por 2 a 1 diante do Mirassol no sábado passado, em um jogo franco no Maracanã, o Rubro-Negro finalizou 13 vezes no primeiro tempo e 11 no segundo. Mas sofreu sustos do time paulista, que na etapa final passou de cinco para oito finalizações, incluindo um gol. E na última quarta, na vitória por 1 a 0 sobre o Inter pelo jogo de ida da Libertadores, as finalizações rubro-negras despencaram de nove para duas no segundo tempo, enquanto as do Colorado subiram de uma para quatro. O Flamengo mesmo com menor volume não levou sustos, mas não conseguiu uma vantagem maior levar para o Beira-Rio.
O que explica a queda no 2º tempo? Naturalmente, nunca se trata de um motivo isolado. Um fator óbvio é o cansaço . O Flamengo costuma impor um ritmo muito forte no primeiro tempo, o que fisicamente é praticamente impossível manter nos 90 minutos com a mesma intensidade (até para o time do Jorge Jesus em 2019). — Acredito que se passa muito pelo desgaste dos nossos atacantes, que fazem um esforço muito grande pela equipe. Mas a equipe do outro lado tem grandes jogadores também e tentam fazer jogadas e gols. Isso é normal, em algum momento você vai sofrer, não vai ser todo jogo que vamos ter 100% do controle, até porque não jogamos contra cone (risos). É entender essa fase do jogo e saber sofrer também e depois atacar — opinou Léo Pereira na saída do Maracanã na última quarta-feira.




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