27/2/2014 11:01
Do samba de Zico ao gol do Brocador: delírio na arquibancada do Maracanã
Hernane faz a torcida explodir e pedir a sua permanência no Flamengo, em jogo com direito a ola, olé e lembranças do Galinho de Quintino
Naquele que pode ter sido o último ato pelo Fla, Hernane deixou o seu e fez a festa com a torcida Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)
Uma hora antes do início do jogo entre Flamengo e Emelec, quarta-feira, no Maracanã, pela Taça Libertadores, o telão do estádio colocou a letra do samba da Imperatriz Leopoldinense para o carnaval deste ano em homenagem a Zico. Em um dos camarotes, o Galinho estava presente para fazer parte de uma festa com quase 40 mil pessoas.
O prenúncio de uma noite especial já existia. O esquenta na arquibancada demonstrava a empolgação de uma torcida à espera de um momento de glória. Ao tomar conhecimento da presença de Zico chamou pelo seu rei como quem pedisse uma bênção.
Ela veio em forma de vitória, de gol do Brocador e uma cobrança de falta assinada pelo eterno camisa 10 pelos pés de Elano. O Flamengo venceu por 3 a 1 e terminou a noite em paz com quem ele mais precisa se identificar e de onde costuma tirar forças para se recuperar.
O primeiro grito de histeria apareceu quando o nome de Hernane foi chamado no telão. Com proposta da China, o atacante ouviu o pedido para ficar no clube nas vozes de 40 mil pessoas. Talvez até Zico tenha gritado pelo Brocador.
Mas quem levantou o Maracanã foi Elano. Aos 10 minutos, ele ajeitou com carinho a bola para cobrar uma falta. A distância era grande, mas ele caprichou. Colocou no ângulo esquerdo de Dreer. Um golaço para explosão da galera.
Mesmo com o gol, a dificuldade do Flamengo era clara. A torcida tentava empurrar, mas parava no toque de bola falho. Aos 30 minutos, o argentino Lucas Mugni, envergando a 10 de Zico, começou a ser vaiado. No intervalo, o técnico Jayme de Almeida, ex-companheiro do Galinho, tirou o gringo de campo e colocou Gabriel.
O problema na rede com a câmera que atrasou o início do segundo tempo não esfriou a torcida. Parecia saber o que vinha pela frente. Aos nove, André Santos fez grande jogada pelo lado esquerdo e cruzou para Hernane fazer o gol.
A torcida explodiu. Gritou mais uma vez para ele ficar. Chamou pelo Brocador. Na arquibancada, um cartaz dizia que Zico era o rei do maior do mundo e agora quem faz gol é Hernane.
A partir desse momento, a relação foi de paz. A torcida queria mais um e se empolgou com a expulsão de Achilier. Gritou olé e pediu mais um. O time correspondeu. Aos 37, Cáceres lançou Everton, que tocou na saída do goleiro.
Ainda teve tempo para dribles desconcertantes de Léo Moura e uma ola que não parava de girar o estádio. Nem o gol de Escalada interrompeu a festa. A noite foi especial.
921 visitas - Fonte: GE
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