Letícia Marques realizou uma visita ao Chacarita, um clube onde Rossi deu seus primeiros passos no futebol. Em uma lembrança marcante, o ex-zagueiro do Estudiantes, Rubén Agüero, recorda com nostalgia dois jogos travados contra o Flamengo em 1988, durante a já extinta Supercopa da Libertadores. Na ocasião, Agüero teve a difícil missão de marcar o temido trio ofensivo formado por Zinho, Bebeto e Renato Gaúcho.

O Flamengo, então sob o comando de Carlinhos, participou do torneio devido ao título conquistado na Conmebol Libertadores de 1981. Ao todo, 13 seleções sul-americanas, campeãs entre as décadas de 1960 e 1980, estavam na disputa. Nos confrontos, o Flamengo conseguiu ultrapassar o Estudiantes com um agregado de 4 a 2. No primeiro duelo, realizado em La Plata, houve empate em 1 a 1, com Bebeto abrindo o placar logo aos seis minutos, apenas para Gissi igualar rapidamente.

Agüero, encarregado de marcar Bebeto, recorda os momentos daquela partida com carinho. “Foi uma partida muito disputada, onde empatamos graças a um gol do volante Gissi. Conseguir marcar Bebeto foi fundamental, e até o reencontrei mais tarde na seleção”, afirmou Agüero, que, embora tenha reconhecido a rivalidade entre as equipes, destacou a disposição esportiva e a ausência de hostilidade em campo.

Naquele ano, embora o Flamengo tenha eliminado o Estudiantes, a equipe brasileira não avançou além da fase seguinte, sendo derrotada pelo Nacional, do Uruguai. O título da edição ficou com o Racing, da Argentina, que superou o Cruzeiro. Agüero expressa sua satisfação em ter enfrentado um gigante do futebol e elogia o atual desempenho do Flamengo, esperando que o próximo confronto, marcado para esta quinta-feira, seja igualmente emocionante e sem violência, que é o que realmente importa no esporte.

Atualmente, Rubén Agüero é técnico nas categorias de base do Defensa y Justicia, instituição que recebeu o Flamengo para o seu último treinamento antes da partida decisiva pelas quartas de final da Conmebol Libertadores, que acontecerá às 21h30 (horário de Brasília). Apesar de atuar em outro clube de Buenos Aires, sua devoção pelo Estudiantes, onde jogou por mais de uma década, permanece inabalável. Ele será um dos mais de 32 mil torcedores presentes no estádio Jorge Luis Hirschi em La Plata na noite do confronto.

“Terei a sorte de vê-los jogar. Já comprei meu bilhete, pois, apesar de trabalhar no Defensa y Justicia, que é um clube maravilhoso, meu coração é do Estudiantes”, afirmou Agüero. Ele reconhece a importância do jogo da Libertadores e reflete sobre a expectativa de um desempenho elevado da equipe, ressaltando que existe um “DNA de futebol” no Estudiantes, caracterizado por um estilo de jogo particular.

No primeiro confronto da atual edição da Libertadores, o Flamengo venceu o Estudiantes por 2 a 1, e um empate na partida de volta dará ao time brasileiro a vaga na semifinal. Agüero aguarda ansiosamente para ver como o jogo se desenrolará nos primeiros minutos, desejando que a equipe mostre a garra necessária para se destacar em campo.