Jorginho, volante contratado pelo Flamengo em maio deste ano, fez uma escolha inversa à de muitos atletas ao deixar a Europa e retornar ao Brasil. Embora o ambiente não seja completamente desconhecido, ele ainda sentiu um forte impacto cultural e, principalmente, em relação às condições dos gramados dos estádios brasileiros. Em entrevista ao Uol, o jogador de 33 anos abordou essa questão e propôs uma solução para o problema recorrente das más condições dos campos de jogo.
Após passar sete temporadas na Inglaterra e 11 na Itália, Jorginho expressou sua preocupação com a qualidade dos gramados, especialmente destacando o estado do campo da Arena Fonte Nova após o último jogo do Flamengo pelo Brasileirão, que gerou críticas tanto de torcedores quanto do próprio jogador. "Acredito que tinha que ser meio que padronizado. Porque tem uma diferença muito grande quando você joga em certos campos e três dias depois você vai para outro e é completamente diferente", afirmou ele. De acordo com o volante, esse padrão mínimo de qualidade seria importante não apenas para os jogadores, mas também para proporcionar um espetáculo digno aos torcedores que pagam ingresso.
Jorginho, que respeita a grandeza do Bahia, afirmou que o campo estava em condições difíceis para a prática do futebol, considerando-o "impossível" para jogar. Embora haja uma resistência em utilizar grama sintética, o jogador revelou que, na comparação entre um gramado em péssimas condições e um sintético, sua preferência seria pelo artificial, mesmo reconhecendo que este pode aumentar o risco de lesões. "Joguei contra o Atlético-MG. É complicado, mas se é para jogar num estádio onde não tem um 'gramado', acaba sendo melhor jogar num sintético", disse ele, enfatizando que, apesar de não ser o ideal, algumas realidades no futebol brasileiro exigem esse tipo de solução.




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