O confronto entre o Flamengo e a Liga do Brasileiro (LiBRA) teve um novo desdobramento recente, após o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, manifestar críticas ao comando da entidade e à presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Em resposta, a LiBRA considerou suas declarações como "descontroladas e negligentes".

Em uma entrevista ao UOL, Baptista acusou a liga de exclusão do Flamengo em decisões importantes, alegando que o bloco favorece o Palmeiras. A resposta da LiBRA rechaçou essas alegações, chamando-as de irresponsáveis. Eles contornaram a afirmação de que a LiBRA "é toda verde", apontando para a diversidade de clubes que a compõem e o princípio de atuar com responsabilidade em prol do futebol brasileiro.

A LiBRA também contestou os comentários de Bap sobre a perda de receitas. Ao contrário do que foi afirmado, a entidade explicou que o Flamengo alcançou um faturamento médio de R$ 4,4 milhões por jogo no cenário sem garantia mínima em 2024. Com a implementação da Lei do Mandante em 2025, espera-se um aumento significativo na receita, alcançando aproximadamente R$ 10,6 milhões por partida.

Além disso, a LiBRA defendeu seus profissionais e reafirmou o compromisso com todos os clubes associados. A entidade se posicionou firmemente contra ataques pessoais e pediu um diálogo respeitoso e construtivo entre todos os envolvidos nas discussões acerca do futebol nacional. Destacaram que as gestões anteriores do Flamengo estiveram presentes nas etapas de construção do estatuto, o que reforça a ideia de que as alegações de exclusão não refletem a realidade da colaboração entre os clubes.

Por fim, a LiBRA reafirma seu papel de equilíbrio e transparência entre todos os membros, destacando que cada clube tem sua importância vital para o fortalecimento do esporte no Brasil e que não haverá favorecimentos ou discriminações dentro da entidade.