A recente polêmica envolvendo o teste antidoping realizado no Flamengo teve repercussões inesperadas, afetando até mesmo o futebol feminino do Palmeiras. O teste ocorreu na sexta-feira (17), dois dias antes de um jogo crucial contra o Palmeiras, o que gerou um burburinho considerável nos bastidores. O Verdão havia programado para o mesmo dia o anúncio de mudanças na equipe feminina, com Rosana Augusto como a principal candidata para suceder Camila Orlando no comando.
A situação remonta a junho deste ano, quando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou que Camila Orlando, a então treinadora do Palmeiras, assumiria a seleção brasileira sub-20 de futebol feminino. Diante dessa nova função, Leila Pereira e Samir Xaud, presidentes do Palmeiras e da CBF, respectivamente, fizeram um acordo permitindo que Camila dividisse suas funções até o final da temporada. Após esse período, ela se dedicaria exclusivamente à seleção brasileira.
Com a confirmação da nova função de Camila, o Palmeiras iniciou um mapeamento de possíveis substitutos para sua equipe feminina. Embora o clube ainda não tenha anunciado oficialmente um novo treinador, fontes afirmam que apenas um nome foi considerado ao longo de todo o processo. Rosana Augusto, aos 43 anos, tem uma rica trajetória como jogadora, passando por clubes como São Paulo, Corinthians, Inter e PSG, além de ter defendido a seleção brasileira. Ela conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de 2004 e 2008, e um ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro.
A saída de Rosana do Flamengo, anunciada na última quinta-feira (16), pode facilitar seu retorno ao Palmeiras, clube onde encerrou sua carreira como jogadora em 2020. Essa transição promete trazer um novo ânimo à equipe feminina do Verdão, que se prepara para uma nova fase sob um comando ainda a ser oficializado, mas que tem grandes expectativas com a possível chegada de uma ex-atleta de renome.




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