Neste domingo, o ex-jogador chileno Jorge Valdivia celebra seu 42º aniversário. Valdivia, conhecido por sua habilidade em campo, foi uma figura central no Palmeiras durante as décadas de 2000 e 2010. No entanto, sua permanência no clube em 2012 foi marcada por polêmica, quando surgiu o interesse do Flamengo em contratá-lo.

Naquele ano, Valdivia enfrentava uma temporada conturbada, lidando com lesões que o afastaram por períodos significativos. Apesar disso, ele se estabeleceu como uma das referências do elenco palmeirense, junto com o volante Marcos Assunção, sob o comando do técnico Felipão. A disputa entre as diretorias do Palmeiras e do Flamengo, já tensa desde a negociação de Kléber um ano antes, reacendeu os rumores sobre a saída do "Mago" para o rival carioca.

Arnaldo Tirone, presidente do Palmeiras na época, fez uma declaração pública para assegurar que Valdivia não seria negociado com o Flamengo. Em uma entrevista ao UOL, ele afirmou: "De jeito nenhum. Ele não vai sair do Palmeiras, muito menos para o Flamengo." Essa postura firme foi um reflexo das desavenças entre os dois clubes, que ainda persistem.

Logo após as afirmações de Tirone, as equipes se enfrentaram em uma partida do Campeonato Brasileiro. Valdivia, já recuperado de sua lesão, foi escalado como titular. O jogo terminou com vitória do Palmeiras por 1 a 0, mas a verdadeira polêmica surgiu na saída do campo. Questionado sobre o interesse do Flamengo, Valdivia reafirmou sua dedicação ao Palmeiras, mesmo que sua permanência fosse considerada "forçada".

Apesar dos desafios da temporada e do rebaixamento do Palmeiras naquele ano, Valdivia continuou a defender as cores do clube. Ele se destacou na conquista da Copa do Brasil em 2012, tornando-se um símbolo da renovação do Verdão. O chileno permaneceu até 2015, quando decidiu se transferir para o Al-Wahda, após desentendimentos com a direção do clube.

Ao longo de suas duas passagens pelo Palmeiras, Valdivia acumulou números impressionantes: 240 partidas, 41 gols, 38 assistências e quatro títulos, incluindo duas Copas do Brasil. Em suas palavras, "Foram cinco anos maravilhosos. Aprendi a amar o Palmeiras." Sua saída, marcada por frustrações, deixou um legado duradouro no clube e nos torcedores.