Durante a temporada, um aspecto que frequentemente mereceu atenção em relação ao Flamengo foi a necessidade de 'matar' as partidas, ou seja, de aumentar a eficácia nas oportunidades criadas. No entanto, os últimos dois jogos da equipe parecem indicar que este desafio foi finalmente superado. O Rubro-Negro demonstrou uma letalidade impressionante ao enfrentar um Palmeiras que, embora tenha se mostrado produtivo no ataque, cometeu erros cruciais em momentos decisivos.
No primeiro tempo, o Palmeiras solicitou um pênalti em uma jogada entre Gustavo Gómez e Jorginho, reconhecendo-se que o volante empurrou o zagueiro paraguaio. Outra reclamação surgiu em relação a uma falta não marcada de Danilo em Vitor Roque, que originou o segundo gol do Flamengo. Contudo, o que realmente decidiu o jogo foi a capacidade de finalização da equipe carioca, que deixou a disputa pelo título ainda mais acirrada.
Em termos de escalação, Filipe Luís confirmou Erick Pulgar e Luiz Araújo como titulares, enquanto Saúl e Plata começaram no banco. Samuel Lino e Emerson Royal se mantiveram nas respectivas posições de ponta-esquerda e lateral-direita. Abel Ferreira optou por Carlos Miguel, que substituiu o lesionado Weverton, e fez algumas alterações na defesa com a volta de Khellven e a inclusão de Bruno Fuchs na zaga. O meio ficou a cargo de Maurício, enquanto Raphael Veiga também iniciou na reserva.
A primeira etapa do jogo evidenciou que, mesmo apresentando uma performance coletiva superior como visitante, perder por 3 a 1 é uma possibilidade real se o adversário for o Flamengo em um dia inspirado. O Palmeiras, que exerceu forte marcação desde o início, conseguiu manter o jogo em seu campo de ataque por quase dez minutos, mas a eficiência do Flamengo em uma jogada rápida resultou no primeiro gol da partida.
O goleiro Rossi se destacou ao iniciar a jogada que culminou em um belo gol de Arrascaeta, após uma jogada em que Pedro se destacou ao girar em cima da marcação e oportunizar ao uruguaio a chance de marcar. O Palmeiras, entretanto, não se deixou abater e continuou pressionando, mostrando organização na sua intermediária ofensiva e aproveitando bem as bolas paradas, especialmente com Gustavo Gómez, que teve oportunidades de cabeceio.
Infelizmente para o Palmeiras, uma sequência infeliz na defesa e uma falta de clareza na comunicação médica resultaram na perda de um jogador. Após a lesão de Léo Ortiz, o Flamengo, com um a menos por um tempo, viu o Palmeiras marcar um belo gol de cabeça de Vitor Roque, que empatou o jogo. No entanto, a resposta do Flamengo foi rápida, com um pênalti convertido por Jorginho, após um toque faltoso de Bruno Fuchs em Pedro na área.
O primeiro tempo do Rubro-Negro foi marcado por uma eficácia impressionante; foram três chances e três gols. No recomeço, o Palmeiras ainda mantinha uma proposta agressiva e chegou a acertar o travessão logo no início do segundo tempo. Filipe Luís fez mudanças estratégicas ao longo da partida, enquanto Abel também promoveu alterações para tentar reverter o quadro, mas o Flamengo se manteve firme na defesa, com Rossi demonstrando grande segurança no gol.
No final da partida, o Palmeiras continuou a ter mais posse de bola, mas a defesa rubro-negra se mostrou sólida, e as jogadas do Verdão, embora fosse persistente, não criaram muitas chances reais de gol até os acréscimos, quando Gustavo Gómez marcou. Apesar da pressão dos anfitriões, o Flamengo conseguiu garantir os três pontos, com novas tentativas de finalização, confirmando sua vantagem sobre os adversários.




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