No último domingo (19), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou os áudios das conversas do VAR que se referem às principais decisões da emocionante partida entre Flamengo e Palmeiras. Essa iniciativa trouxe à tona a análise detalhada da equipe de arbitragem sobre um lance polêmico que gerou variações de opiniões entre os jogadores e torcedores, especialmente em relação a um possível pênalti não marcado a favor do Palmeiras.
Durante a partida, o Palmeiras questionou a não marcação de um pênalti, alegando que o defensor rubro-negro, Jorginho, teria empurrado Gustavo Gomez dentro da área. Contudo, após a revisão do lance, a equipe de arbitragem de vídeo, liderada pelo árbitro Caio Max Augusto Vieira, concluiu que não houve infração. Caio explicou sua análise, afirmando que "essa mão aqui é só uma mão de referência. Não tem impacto. Os dois braços estão estendidos e não faz a flexão com impacto para empurrão."
O contato ocorrido na área defensiva do Flamengo provocou reações imediatas entre os jogadores do Palmeiras, levando a protestos fervorosos. O técnico Abel Ferreira e os membros do banco de reservas também expressaram seu descontentamento com a decisão que manteve o jogo em andamento, fazendo ecoar a polêmica que envolve a aplicação das regras dentro do campo.
Além da situação do pênalti não marcado, a equipe do VAR também revisitou dois possíveis lances faltosos que geraram a penalidade concedida ao Flamengo. Caio Max esclareceu que não houve falta de Danilo em Vitor Roque no início da jogada, assim como a ação de Pedro em Bruno Fuchs, que antecedeu o pênalti cometido pelo zagueiro. Apesar das controvérsias, o Flamengo saiu vencedor do confronto, derrotando o Palmeiras por 3 a 2 no Brasileirão.




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