No último sábado (25), o duelo entre Flamengo e Fortaleza na Arena Castelão gerou bastante repercussão, especialmente devido à presença marcante da torcida rubro-negra. Embora os torcedores do Flamengo tenham representado apenas 24% do público, com 8.962 fãs em um total de 36.815 presentes, sua influência foi decisiva na arrecadação, gerando cerca de R$ 2,07 milhões, ou 76% da rendia total do evento.
Os preços dos ingressos foram um dos temas principais da discussão pós-jogo. O ticket médio da torcida do Flamengo foi de R$ 231,95, um valor quase dez vezes superior ao preço médio pago pelos torcedores do Fortaleza, que foi de apenas R$ 23,32. Essa disparidade demonstrou como a política de preços impactou a arrecadação, levando o clube cearense a registrar a maior renda do ano, com um total líquido de R$ 1,84 milhão após as despesas do evento.
A crítica à política de preços do Fortaleza não veio apenas de torcedores, mas também da diretoria do Flamengo. Em um comunicado, o Flamengo expressou sua preocupação com os valores praticados, alegando que a experiência do torcedor deveria ser pautada pelo respeito e pela civilidade. O clube carioca destacou que, enquanto os ingressos no Maracanã custavam R$ 60 para a torcida local e R$ 30 para meia-entrada, os visitantes em Fortaleza enfrentaram uma cobrança desproporcional.
Além das questões financeiras, um incidente lamentável marcou a partida. Dois torcedores que não estavam provocando, mas apenas usando camisas pretas, foram hostilizados e posteriormente retirados do setor, sob a acusação infundada de serem torcedores do Flamengo. Esse episódio evidenciou a necessidade de maior civilidade e respeito nas arquibancadas, algo que o Flamengo defende como essencial para a convivência pacífica entre as torcidas.




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