No dia 29 de outubro, o Flamengo alcançou uma classificação memorável contra o Racing, em uma noite emocionante que atraiu 55 mil torcedores ao Estádio El Cilindro. O técnico Gustavo Costas, em sua coletiva de imprensa, expressou sua gratidão aos fãs, elogiou o empenho de sua equipe e, ao mesmo tempo, lamentou a eliminação na Libertadores, enfatizando que decepcionou sua torcida. Durante a semana que antecedeu a partida decisiva, uma mensagem provocativa do treinador argentino galvanizou a base rubro-negra. Após a disputa, Costas alterou seu discurso e pediu desculpas aos torcedores do Racing, recebendo elogios dos flamenguistas por sua postura.
A equipe do Flamengo agora se prepara para sua quinta final de Libertadores, em busca do tetracampeonato, que ocorrerá no Estádio Monumental de Lima em 29 de novembro. O adversário será determinado pelo duelo entre Palmeiras e LDU. Durante o primeiro tempo no El Cilindro, o jogo transcorreu em alta intensidade e equilíbrio, com ambos os times alternando momentos de domínio. Os argentinos começaram de forma ofensiva, buscando o ataque com passes longos, e Conechny teve uma boa oportunidade, forçando Rossi a realizar uma defesa importante. O Flamengo, por sua vez, ajustou a marcação e reagiu com transições rápidas, principalmente por meio de Carrascal e Luiz Araújo.
Na metade da primeira etapa, o Racing começou a controlar mais as ações, apostando na bola aérea. A dupla defensiva formada por Alex Sandro e Léo Pereira se destacou ao desviar vários ataques. No entanto, o Flamengo respondeu com contra-ataques bem executados, mas as finalizações de Varela e Arrascaeta não foram suficientes diante das ótimas intervenções do goleiro Cambeses.
No segundo tempo, a pressão do Racing cresceu, levando o Flamengo a ser acuado em seu campo. Gonzalo Plata, em meio a essa pressão, foi expulso após um desentendimento com Marcos Rojo, complicando a situação para o time rubro-negro. Filipe Luís reorganizou o time na formação 5-3-1, substituindo Arrascaeta e Carrascal por Danilo e Bruno Henrique, na expectativa de retardar a pressão. O Flamengo ficou sob forte domínio do Racing, que, mesmo assim, não conseguiu criar oportunidades claras de gol. A decisão do VAR em anular a expulsão de Rojo deu um novo ânimo à torcida rubro-negra, que viu Rossi brilhar com defesas cruciais, inclusive uma fantástica defesa em um cabeceio perigoso de Martínez.
Nos momentos finais, o Flamengo ainda teve que lidar com a lesão de Jorginho, substituído por Evertton Araújo. A melhor chance do Racing veio com Luciano Vietto, que, após receber a bola em uma posição privilegiada, foi paralisado mais uma vez pelas mãos seguras de Agustín Rossi. O goleiro se tornou o herói da classificação rubro-negra para a final da Libertadores, consolidando uma noite histórica no El Cilindro.
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