O Clube de Regatas do Flamengo divulgou suas demonstrações financeiras referentes ao terceiro trimestre de 2025, revelando informações detalhadas sobre seus gastos com contratações durante as janelas de transferências deste ano. Um dos destaques é a aquisição de Samuel Lino, que se tornou o jogador mais caro da história do clube, custando ao total R$ 195,1 milhões, sendo R$ 183,16 milhões referentes aos direitos federativos e luvas, e R$ 11,9 milhões em intermediação.

A compra do jogador Carrascal do Dynamo custou R$ 107 milhões, sendo R$ 94,2 milhões em direitos e R$ 12,8 milhões em intermediação. Em relação a Emerson Royal, ele foi incorporado ao Flamengo por R$ 78,6 milhões, com R$ 71,5 milhões em direitos e R$ 7,1 milhões em intermediação. O atacante Juninho, por sua vez, teve um valor contratual de R$ 40,09 milhões, sendo R$ 37,06 milhões referentes a direitos e R$ 3,02 milhões a intermediação.

Ainda em relação a contratações, os jogadores Jorginho e Danilo, que chegaram ao clube após ficarem sem clube, geraram custos de R$ 23,8 milhões e R$ 16,8 milhões, respectivamente, em luvas e intermediação. Além disso, o clube não registrou custos de aquisição ou luvas para a chegada de Saúl.

Outras despesas incluem R$ 19,27 milhões em luvas na renovação do contrato de Pulgar, R$ 13,05 milhões na renovação de Varela e R$ 15,25 milhões na do jogador Gerson, que foi posteriormente vendido por quase R$ 160 milhões. O lateral Wesley, que se transferiu para a Roma, também recebeu R$ 6,4 milhões ao ampliar seu vínculo com o Flamengo, gerando uma venda que alcançou R$ 154 milhões.

O Flamengo também registrou um recorde em vendas de atletas, atingindo R$ 511 milhões, um aumento de 427% em comparação ao ano anterior. Entre as transações destacadas estão Fabrício Bruno, que foi negociado com o Cruzeiro por R$ 43,699 milhões, e Gerson, vendido ao Zenit por R$ 158,425 milhões. A movimentação financeira significativa demonstra o bom desempenho financeiro do clube, que se consolidou como líder em receita anual entre clubes brasileiros, alcançando R$ 1,56 bilhão com uma receita recorrente de R$ 1,05 bilhão — um crescimento de 27% em relação ao mesmo período de 2024.

O desempenho positivo, com um fluxo financeiro positivo de R$ 173,9 milhões, é atribuído, em grande parte, ao impacto gerado pela Copa do Mundo de Clubes, aos resultados obtidos com a venda de atletas e à forma parcelada das compras de novos jogadores. Além disso, o Flamengo destacou a importância da gestão na melhoria do fluxo de pagamento e na redução de custos operacionais.