Brocador ou Alecgol? No Campeonato Carioca, tanto faz. Abertamente, não há uma disputa para a vaga de centroavante rubro-negro. Hernane, por tudo que fez em 2013, tem este status.
Mas para o torcedor rubro-negro, a atuação de um ou outro no Estadual pouco importa. A eficiência de ambos é muito semelhante.
Como o técnico Jayme de Almeida colocou em campo os reservas em muitos jogos do Carioca, Alecsandro teve até mais oportunidades.
Foram oito jogos e sete gols, média de 0,9 por partida. Hernane, em seis jogos, assinalou cinco gols, média de 0,8 por jogo. Parecido.
Vá lá que os jogadores concentraram parte dos gols em uma única partida. Hernane brocou quatro vezes só contra o Macaé, enquanto Alecsandro foi às redes três vezes diante do Boavista. Mas um parece o espelho do outro em mais quesitos. Caso das finalizações certas por partida.
Alecsandro teve 13, com média de 1,6 por jogo. Hernane chegou a dez. Média de 1,7. Embora
Gazeta Press
Alecsandro marcou em sua estreia pelo Flamengo
Alecsandro: sete gols em oito jogos e artilharia do Carioca
o Brocador seja o atacante de um toque só e Alecsandro arrisque mais jogadas, até mesmo o tempo com a bola no pé é bem parecido.
Em oito jogos, Alecsandro teve posse de bola de quatro minutos e 49 segundos, uma média de 36 segundos por partida. Hernane, em seis partidas, ficou quatro minutos e 16 segundos com a bola. Média de 42 segundos.
A disputa anda tão acirrada que Hernane, antes com dores na coxa direita, seria poupado do clássico contra o Botafogo, domingo, no Maracanã. Mas ele fez questão de participar do coletivo de sexta-feira e decidiu ir para o jogo. Alecsandro, do outro lado, espera novas brechas. Disputa sadia. Disputa igual. Sorte da torcida rubro-negra.
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