Maracanã pode mudar de nome! Flamengo e Fluminense negociam venda milionária dos naming rights do estádio

O consórcio formado pelos clubes de futebol Flamengo e Fluminense está em negociações avançadas para a venda dos direitos de nomeação do icônico estádio Maracanã, em um contrato avaliado em aproximadamente R$ 55 milhões por ano. Caso seja concretizado, o acordo se tornará o maior do tipo já firmado no futebol brasileiro, mas sua efetivação ainda depende de autorização do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A mudança pode marcar uma nova era na gestão comercial e esportiva do estádio mais famoso do país.

Segundo informações divulgadas pelo portal ge e confirmadas pelo Lance!, o consórcio busca elevar o valor inicial da proposta, que chegou a ser estimada em R$ 70 milhões anuais. O formato da negociação prevê que a empresa vencedora da concorrência poderá exibir sua marca em diversas áreas internas e externas do estádio, incluindo placas, painéis e áreas de circulação. A duração do contrato ainda está em debate, mas fontes próximas ao consórcio indicam que o acordo poderá ser firmado por um período superior a cinco anos.

Empresas nacionais e internacionais já demonstraram interesse formal em adquirir os naming rights do Maracanã, e a expectativa é que a concorrência seja acirrada. Além disso, o consórcio planeja criar novos espaços publicitários e explorar projetos comerciais para aumentar as receitas. Um dos grandes desafios, porém, será equilibrar o valor comercial com a força simbólica do nome “Maracanã”, amplamente reconhecido no mundo todo. Mesmo que o estádio receba um novo nome, é pouco provável que os torcedores abandonem a forma tradicional de se referir ao local, assim como ocorreu com o Morumbi, que manteve sua identidade popular mesmo após a mudança comercial de nome.

Dentro do Governo do Estado, há divergências quanto à extensão do acordo. Alguns conselheiros defendem que a negociação se limite apenas à venda dos nomes dos setores do estádio, preservando o nome principal. O governador Cláudio Castro tem adotado uma postura cautelosa, o que acabou atrasando o cronograma inicial — que previa autorização até o fim de outubro. Com uma proposta robusta já sendo analisada, a expectativa é que o processo avance nas próximas semanas, podendo redefinir a identidade comercial do estádio mais emblemático do futebol brasileiro.