No dia 10 de setembro, Bruno Henrique, atacante do Flamengo, foi julgado pelo Pleno do STJD em relação ao recurso da Procuradoria a respeito de sua punição. O jogador, que havia recebido 12 jogos de suspensão e uma multa de R$ 60 mil, viu a sessão ser interrompida quando o auditor Marco Aurélio Choy pediu vista do processo, adiando o julgamento para o final da semana, possivelmente em 13 ou 14 de setembro.

Durante a sessão, apenas o auditor Sérgio Furtado Filho, relator do caso, expressou sua opinião. Ele votou pela absolvição do atleta no Artigo 243-A do CBJD, que trata de agir de forma contrária à ética desportiva. Contudo, Furtado aplicou uma multa maior ao jogador, condenando-o no Artigo 191, o que resultou em um novo montante de R$ 100 mil. O julgamento ficou com apenas um voto computado devido ao pedido de vista de Choy, que proferirá seu voto na próxima sessão.

Vale lembrar que o primeiro julgamento ocorreu em 4 de setembro, quando o STJD decidiu punir Bruno Henrique por ter supostamente forçado um cartão amarelo a fim de beneficiar apostadores durante uma partida contra o Santos. Na ocasião, ele foi absolvido pelo Artigo 243, mas condenado pelo Artigo 243-A, levando à suspensão e à multa referidas anteriormente.

A situação se complicou ainda mais com a investigação da Polícia Federal, que indiciou o jogador em abril de 2023, após uma denúncia sobre fraude esportiva. Conversas extraídas do celular de seu irmão, Wander, revelaram que Bruno Henrique planejava receber um cartão amarelo durante o duelo contra o Santos. As apostas feitas por familiares e amigos levantaram suspeitas, levando a investigação a se desdobrar no âmbito desportivo e resultando no julgamento pelo STJD.

Agora, Bruno Henrique aguarda o desfecho deste novo julgamento para saber se estará totalmente liberado para retomar suas atividades em campo, assim como o valor da multa que terá que pagar. O Flamengo já se prepara para seus próximos confrontos no Brasileirão, incluindo partidas contra o Sport, Fluminense e Red Bull Bragantino.