A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, surpreendeu ao disponibilizar seu jatinho particular para retornar ao Brasil os atletas convocados pela Seleção Brasileira durante a Data Fifa. Esse gesto não apenas destaca a preocupação dela com a logística dos jogadores, mas também desencadeia uma série de comentários sobre a rivalidade entre o Palmeiras e o Flamengo nos bastidores do futebol.

Enquanto comentava sobre a iniciativa de Leila, o jornalista André Henning, da TNT Sports, não hesitou em ressaltar a esperteza da mandatária. Durante sua viagem à França para compromissos particulares, ela decidiu estender sua estadia na Europa para facilitar o retorno de Vitor Roque, oferecendo assim carona aos demais jogadores que atuam no Brasil. Até o momento, jogadores como Paulo Henrique, do Vasco, Fabrício Bruno, do Cruzeiro, e Luciano Juba, do Bahia, confirmaram presença na viagem de volta.

André Henning avaliou a ação de Leila como extremamente inteligente, mencionando a ausência dos jogadores Danilo e Alex Sandro, do Flamengo, que não estão no grupo que se beneficiará do transporte oferecido. Ele criticou a rivalidade entre as diretorias como uma disputa de "5ª série", enfatizando que, mesmo com divergências, a postura de Leila merece respeito. "Ela se posicionou de maneira brilhante, dizendo que qualquer um que quisesse carona era bem-vindo, em um gesto de cooperação com o futebol brasileiro", comentou o jornalista.

Entretanto, a tensão entre as diretorias do Palmeiras e Flamengo se intensificou após a liminar concedida ao clube carioca, que bloqueou o repasse de R$ 77 milhões destinados aos clubes que fazem parte da Libra. Este montante, que corresponde a uma parte dos ganhos da liga com audiência, não foi destinado às equipes do bloco, gerando indignação e reclamações públicas de várias instituições, incluindo o próprio Flamengo.

Leila ainda enfatizou a importância da humildade e da colaboração entre os clubes, alertando que o Flamengo não deve agir apenas em benefício próprio, mas sim considerar o coletivo do futebol brasileiro. A disputa entre as diretorias não é apenas uma questão de rivalidade esportiva, mas também reflete os desafios enfrentados na administração do esporte a nível nacional.