O Flamengo está começando a receber propostas significativas da Europa pelo atacante equatoriano Gonzalo Plata, com cifras chegando a R$ 65 milhões. Contratado em agosto do ano passado, Plata se tornou um dos jogadores mais cobiçados do mercado, atraindo a atenção de clubes como Leeds United, West Ham e Bournemouth, além do Cruzeiro, que está fazendo esforços para trazê-lo de volta ao Brasil.

Ainda que as propostas dos clubes europeus não sejam oficiais, há uma clara disposição para negociar na próxima janela de transferências. Dentro do Flamengo, a diretoria avalia que a venda de Plata pode ser um ótimo negócio, especialmente considerando que o clube investiu R$ 23 milhões ao contratá-lo do Al Sadd, do Catar, há pouco mais de um ano.

Entretanto, o desempenho extracampo de Plata tem gerado preocupações na diretoria rubro-negra. Ele foi expulso três vezes em jogos decisivos nesta temporada, incluindo partidas importantes na Libertadores e no Campeonato Brasileiro. Além disso, o atacante foi flagrado em eventos sociais durante períodos de restrição, o que gerou desconforto entre os dirigentes do clube.

Apesar dos problemas fora de campo, o técnico Filipe Luís mantém uma boa relação com o jogador e continua tentando ajudá-lo a se recuperar mentalmente. A comissão técnica reconhece o potencial de Gonzalo Plata, mas também considera que uma venda poderia aliviar a folha salarial e gerar receita para reforços no futuro.

No Brasil, o Cruzeiro também está de olhos em Gonzalo Plata, mas enfrenta forte concorrência do futebol inglês. A diretoria do Flamengo prefere negociar o atleta com clubes europeus, devido ao retorno financeiro potencialmente mais alto e à estratégia de não reforçar rivais diretos. As primeiras conversas sugerem que Leeds United e West Ham estão à frente nas negociações, ambos dispostos a pagar cerca de 10 milhões de euros.

A janela de transferências em janeiro deve ser crucial para decidir o futuro de Gonzalo Plata, que, por enquanto, continua treinando normalmente no Ninho do Urubu. Internamente, a diretoria vê uma venda como uma oportunidade de reequilibrar as finanças e reformular o elenco, com o valor arrecadado sendo usado para fortalecer as áreas defensiva e do meio-campo.

Embora o Flamengo não tenha pressa, já sinalizou que uma proposta vantajosa não será obstáculo para a saída do atacante, que tem seu contrato ainda vinculado ao Al Sadd, clube que possui uma pequena parte dos direitos econômicos do jogador.