As críticas externas em relação à contratação de De La Cruz estão reacendendo um intenso debate no Flamengo. O jornalista Venê Casagrande, durante uma participação no SBT Sports, avaliou que a aquisição do meia uruguaio por um montante substancial se tornou um erro estratégico. Segundo ele, o retorno técnico não correspondeu ao investimento realizado pelo clube, e essa insatisfação rapidamente se espalhou entre os torcedores, gerando discussões internas sobre o futuro do atleta. A pressão por uma saída em 2025 vem aumentando consistentemente.

De La Cruz foi contratado em 2024 por 101 milhões de reais, sendo visto como um reforço crucial para o meio-campo da equipe. No entanto, conforme destacado por Casagrande, o custo-benefício da transação parece insustentável, especialmente devido às frequentes ausências do jogador. Em momentos decisivos, com o elenco enfrentando desfalques, o meia não esteve à disposição, levantando questões sobre sua capacidade de suportar uma sequência pesada de jogos.

Essa crítica se alinha à percepção de parte da torcida, que considera que o uruguaio não conseguiu manter uma regularidade física nem oferecer o impacto técnico esperado desde sua chegada. Embora houvesse grande expectativa, seu desempenho tem estado aquém do desejado. A diretoria, sob pressão para obter resultados e lidar com cobranças externas, já reconhece que uma revisão sobre o status do jogador será necessária para 2026.

O desempenho reprovável de De La Cruz intensifica as preocupações dentro da diretoria. Depois de participar de 29 jogos em 2025, com apenas 1.825 minutos jogados dos 2.610 possíveis, ele conseguiu registrar apenas um gol e nenhuma assistência. Dentre essas partidas, esteve completando os 90 minutos apenas em sete ocasiões, o que é alarmante para um jogador trazido com o intuito de ser protagonista.

A partir da Copa do Mundo de Clubes, realizada em junho, onde o Flamengo jogou contra o Bayern de Munique, a queda no desempenho físico de De La Cruz se tornou ainda mais evidente, já que ele participou de apenas 11 jogos e acumulou 527 minutos em campo, um número considerado baixo para um titular. A irregularidade na sua condição física tem gerado preocupações entre aqueles que observam seu progresso no clube.

De acordo com a análise feita internamente, a dificuldade física recorrente do jogador levanta a hipótese de que sua permanência no time pode não ser vantajosa para o projeto esportivo. Assim, a diretoria já começou a considerar formas de mitigar o prejuízo, com uma possível saída em 2025 sendo uma alternativa viável, especialmente se propostas surgirem. Nos bastidores, a expectativa é de que essa discussão se intensifique após o término da temporada.

Embora o clube não tenha se pronunciado oficialmente, a situação de De La Cruz é monitorada atentamente. O Flamengo busca manter a estabilidade na equipe durante as últimas rodadas do Brasileirão Betano, mas é sabido que a questão sobre o futuro do jogador se tornará inevitável no planejamento para 2026. Internamente, preocupa-se em como administrar um atleta que oscila entre bons momentos e longos períodos de ausência. A definição sobre seu futuro deverá ocorrer após uma avaliação física e técnica mais aprofundada.