Na última quarta-feira, durante o emocionante Fla-Flu, Paulo César de Oliveira, especialista em arbitragem e comentarista dos canais Sportv, analisou um polêmico lance entre os jogadores Bruno Henrique e Thiago Silva. O jogo, que terminou em 2 a 1 favorável ao Fluminense, foi marcado por reclamações do Flamengo sobre a não marcação de um pênalti.
Em sua análise, PC Oliveira defendeu que a falta de penalidade foi uma decisão correta, afirmando que o contato entre os jogadores foi provocado pelo movimento do atacante. Segundo ele, Bruno Henrique não estava buscando a posse da bola e apenas se colocou na frente de Thiago Silva, que já estava em movimento para realizar o chute. "Se ele estivesse com a bola dominada e o Thiago Silva fosse imprudente ao derrubá-lo, aí poderíamos considerar um pênalti, mas não foi esse o caso", explicou.
A discussão sobre a intenção de cada jogador se tornou o foco da análise. Oliveira apontou que Thiago Silva claramente buscava jogar a bola, enquanto Bruno Henrique parecia ter a intenção de provocar o contato. "O único que tenta jogar é o Thiago Silva. O Bruno Henrique não tenta a posse da bola", afirmou. Essa interpretação contrasta com a visão dos jogadores do Flamengo, que protestaram bastante em campo pela penalidade, mas o árbitro Davi de Oliveira Lacerda decidiu seguir o jogo sem consultar o VAR.
PC Oliveira finalizou dizendo que Bruno Henrique estava mais interessado em criar a situação de contato do que em efetivamente jogar a bola. "O Bruno só vem para ficar na frente do Thiago Silva. Isso não é pênalti", acrescentou. A polêmica continua a dividir opiniões entre os torcedores e especialistas, mas a análise de Oliveira traz um ponto de vista que justifica a decisão do árbitro.




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