Pedro, jogador do Flamengo, ficará de fora da final da Libertadores devido a uma lesão muscular na coxa esquerda. O incidente ocorreu durante um treino no Ninho do Urubu, na terça-feira (18). Exames realizados nesta quarta-feira confirmaram que o atleta sofreu uma lesão no músculo reto femoral, uma estrutura fundamental para chutes e acelerações.
O atacante iniciou o tratamento e, com a temporada prestes a terminar em menos de um mês, é provável que ele não volte a atuar em 2025. De acordo com Adson Duarte, fisioterapeuta esportivo e especialista pela Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física (Sonafe Brasil), lesões nesse músculo são comuns no futebol e podem variar, dependendo do número de fibras rompidas. Segundo Duarte, o grau da lesão pode ser classificado em três níveis: grau 1, com menos de 5% das fibras rompidas; grau 2, que pode envolver até 50% das fibras; e grau 3, caracterizado pela ruptura completa.
A ausência de Pedro na decisão sugere que sua lesão esteja entre os graus 1 e 2, com tempos de recuperação que variam de duas a seis semanas. Fatores como a resposta inflamatória, o histórico médico do atleta e a carga de jogos anteriores influenciam o processo de recuperação.
É importante lembrar que Pedro estava em transição após ter fraturado o antebraço direito durante a semifinal contra o Racing. Ele já se encontrava em um estágio de limitações físicas, passando três semanas apenas em treinos sem impacto. Adson Duarte ressalta que a prática esportiva antes da recuperação completa pode aumentar o risco de agravar a lesão e prolongar o tempo de afastamento. Por esse motivo, o acompanhamento multidisciplinar é considerado fundamental.
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