O Flamengo saiu da Arena MRV com a sensação de que poderia ter vencido. Apesar de estar atrás no placar desde o primeiro tempo, o Rubro-Negro assumiu o controle da partida, pressionou sem parar e foi buscar o empate nos acréscimos com Bruno Henrique, mantendo viva a disputa na parte alta da tabela.
A equipe de Filipe Luís teve volume, intensidade e as melhores chances do jogo. Samuel Lino obrigou Everson a fazer três grandes defesas e ainda acertou a trave. Emerson também parou no poste. O Flamengo empurrou o Atlético para a defesa durante toda a segunda etapa e desgastou o rival até o último minuto.
O gol de Bruno Henrique foi a síntese da postura rubro-negra: pressão constante, jogada trabalhada pela direita e uma subida impecável do atacante para vencer o goleiro que até então fazia uma noite brilhante.
O Atlético, por outro lado, apostou quase exclusivamente na defesa após abrir o placar com Bernard. O Galo recuou ainda mais no segundo tempo, sofreu com a marcação alta do Flamengo e pouco conseguiu produzir no campo ofensivo. Mesmo com a Arena MRV esvaziada e silenciosa, o Rubro-Negro dominou as ações e não deixou o rival respirar.
A atuação do sistema ofensivo do Flamengo foi determinante: velocidade, troca de passes e agressividade na área. Mesmo com as mudanças, a equipe manteve o ritmo até o fim. A entrada de Jorginho e Arrascaeta ampliou o controle do meio-campo e aumentou o volume ofensivo.
Com o empate, o Flamengo impediu que o Atlético se aproximasse das posições mais altas e quase saiu com a vitória que o manteria ainda mais forte na briga pelo topo — especialmente após o tropeço do Palmeiras na rodada.
O Rubro-Negro volta para o Rio com um ponto que reflete o jogo: superioridade técnica, imposição durante praticamente todo o segundo tempo e uma atuação coletiva que reforça a boa fase da equipe.
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