Na tarde desta quarta-feira, a torcida do Flamengo protagonizou uma grande festa no AeroFla, marcada pelo entusiasmo dos torcedores que acompanharam o embarque da equipe para a final da Libertadores. Contudo, a celebração tomou um rumo inesperado ao final do evento, com a ocorrência de conflitos entre a polícia e alguns torcedores.
Os ônibus que transportavam a delegação do Flamengo, composta por jogadores e outros membros da equipe, partiram do Ninho do Urubu, localizado em Vargem Grande, às 14h15. A chegada ao Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador, aconteceu por volta das 15h30, sob a intensa vigilância da Polícia Militar. Durante o trajeto, a segurança foi momentaneamente afrouxada ao cruzar a Ponte Velha, permitindo que muitos torcedores se aproximassem e subissem sobre os veículos, agitando bandeiras e entoando gritos de apoio.
Entretanto, ao chegar na área destinada ao Terminal de Cargas, onde a delegação acessaria o aeroporto, a situação se deteriorou. A polícia iniciou a dispersão dos torcedores, o que causou pânico. Os policiais utilizaram balas de borracha, gás de pimenta e bombas de efeito moral na tentativa de controlar a multidão, resultando em alguns ferimentos leves entre os presentes, incluindo uma fotógrafa do clube.
Um torcedor expressou sua indignação em relação à situação: "Nós viemos para curtir o AeroFla e levamos tiros de borracha. Não somos bandidos, somos torcedores." Enquanto isso, a assessoria da Polícia Militar justificou a ação, alegando que os policiais foram atacados ao tentar estabelecer um cordão de isolamento para os ônibus. Apesar do tumulto externo, os veículos conseguiram chegar ao interior do aeroporto, onde a delegação seguiu para o embarque.




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