Com a final da Conmebol Libertadores entre Flamengo e Palmeiras se aproximando, a possibilidade de que a decisão seja levada para os pênaltis é uma preocupação constante entre os torcedores. Para esmiuçar essa eventualidade, uma análise das estatísticas de pênaltis dos jogadores e goleiros de ambas as equipes revela informações valiosas. Desde 2021, tanto o Palmeiras quanto o Flamengo têm se destacado nas cobranças e defesas dessas situações cruciais.
O goleiro Carlos Miguel, que se tornou titular do Palmeiras no dia 19 de outubro contra o Flamengo, já enfrentou duas cobranças de pênalti. Na sua estreia, teve a dificuldade de defender um pênalti batido por Jorginho, enquanto na outra cobrança na semifinal da Libertadores, apesar de ter acertado o lado, não pôde evitar o gol. Sua experiência anterior no Corinthians lhe rendeu uma defesa em uma disputa de pênaltis.
Por outro lado, Rossi, o goleiro do Flamengo, apresenta um histórico mais robusto nesse aspecto ao longo de sua carreira no futebol brasileiro, tendo enfrentado 21 cobranças. A impressionante taxa de defesas do argentino, que defendeu oito pênaltis, é marcada por um bom posicionamento, conseguindo acertar o lado direito em 86% das cobranças. Rossi foi fundamental na semifinal da Libertadores, garantindo a classificação ao defender dois pênaltis contra o Estudiantes.
No que diz respeito aos batedores, Raphael Veiga se destaca como o jogador com mais pênaltis cobrados pelo Palmeiras desde 2021. Com um impressionante aproveitamento de 82%, sua capacidade de variar os lados das cobranças torna difícil para os goleiros preverem onde a bola irá. Gustavo Gómez, que também tem se destacado, possui um bom aproveitamento, embora tenha um histórico de menos variação nos lados das cobranças. Por fim, Piquerez, com um total de dez pênaltis, se mostra um batedor confiável, tendo convertido a maioria de suas tentativas.
Do lado do Flamengo, Jorginho se destaca como o cobrador oficial, tendo convertido todas as seis cobranças feitas até o momento. Sua capacidade de manter a calma e marcar gols sob pressão é evidente, especialmente após ter enfrentado o goleiro Neuer durante a Copa do Mundo de Clubes. Arrascaeta também mostrou-se eficaz, embora tenha tido uma falha recente ao acertar a trave, mas mantém um bom histórico geral. Bruno Henrique, mesmo tendo batido pênaltis em poucas oportunidades, conseguiu convertê-los todos, mostrando sua frieza nos momentos decisivos.




Comentários do Facebook -