Na tarde de sábado, 29, Palmeiras e Flamengo se enfrentaram na tão esperada final da Libertadores, onde o Rubro-Negro garantiu a vitória com um gol solitário, vencendo por 1 a 0. A figura de Gabigol, ídolo da torcida flamenguista, permeou as redes sociais desde antes da partida e continuou a ser um dos principais temas de discussão entre os torcedores após o apito final. Antes desse confronto, apenas Zico e Gabigol tinham marcado gols pelo Flamengo em finais dessa competição. Com o gol de Danilo na final, essa história passou a ter um novo capítulo.
O jogo começou tenso e equilibrado, com ambas as equipes se concentrando mais em evitar sofrer gols do que em criar oportunidades. Essa cautela se refletiu nas estatísticas, com apenas dois chutes a gol do Palmeiras e três do Flamengo, nenhum deles exigindo defesas complicadas dos goleiros Rossi e Carlos Miguel. Nos primeiros 48 minutos, o Flamengo mostrou maior domínio em termos de posse de bola, mas sem conseguir transformar isso em oportunidades claras de gol.
O Palmeiras, sob a direção de Abel Ferreira, apresentou uma defesa sólida. Com Murilo e Gomez como os zagueiros fixos e Bruno Fuchs atuando com mais liberdade, o time paulista se preparava para reagir. Fuchs, inclusive, protagonizou um momento polêmico ao ser atingido por Pulgar, mas o árbitro, Darío Herrera, optou por apenas aplicar um cartão amarelo ao rubro-negro.
O início do segundo tempo trouxe uma mudança na abordagem do Flamengo, que se mostrou mais ofensivo. Embora tenha havido um erro de Murilo que quase custou um gol, o rubro-negro finalmente rompeu a defesa adversária aos 21 minutos, quando Arrascaeta cobrou um escanteio e Danilo, aproveitando a oportunidade, cabeceou para o fundo das redes, abrindo o placar.
Com a desvantagem no marcador, o Palmeiras reagiu e Abel Ferreira fez alterações táticas, promovendo as entradas de Facundo Torres, Felipe Anderson, Giay, Sosa, e por fim, Maurício. O time começou a se lançar ao ataque com mais intensidade, buscando o empate. Vitor Roque teve uma grande chance nos minutos finais, mas o placar já estava definido: a glória eterna e o título de tetracampeão da Libertadores pertenciam ao Flamengo, que agora celebra mais uma conquista sobre o rival Palmeiras.




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