No último domingo (30), durante a celebração do tetracampeonato da Libertadores pelo Flamengo no Rio de Janeiro, o icônico troféu da competição apareceu com danos visíveis. A taça, que foi exibida em um desfile com os jogadores rubro-negros em um trio elétrico pelas ruas do centro da cidade, teve a parte superior quebrada. Para improvisar, uma fita adesiva foi utilizada para fixar a figura de um jogador que normalmente adorna o topo do objeto.
Este troféu, criado em 1959 pelo designer italiano Alberto de Gásperi, tem aproximadamente um metro de altura e pesa cerca de 10 quilos. É feito de prata e ostenta uma figura de bronze que representa um jogador em posição de destaque sobre uma esfera na parte superior. Em 1967, uma base de madeira foi incorporada para receber placas personalizadas com as informações dos campeões, incluindo nome, escudo, cidade e país. Em 2009, as placas passaram a ser padronizadas e fixadas pela Conmebol, mas com a liberdade concedida em 2021, os clubes puderam voltar a personalizar esses detalhes.
O troféu original é mantido pelo clube vencedor até o início da próxima edição do torneio, sendo substituído por uma réplica que é 75% do tamanho original. Vale ressaltar que no ano anterior, a Conmebol anunciou alterações significativas no troféu, principalmente na base, que agora conta com nove fileiras para placas dos campeões, aumentando a capacidade de registro para mais oito vencedores. Ao longo de sua história, a taça tem sido objeto de grande prestígio e tradição, sendo conquistada em definitivo pelo Estudiantes (1968, 1969 e 1970) e pelo Independiente (1972, 1973 e 1974) após vencerem o torneio três vezes consecutivas.
No último sábado (29), com um gol de Danilo, o Flamengo derrotou o Palmeiras por 1 a 0 no Estádio Nacional de Lima e, assim, garantiu seu tetracampeonato na Libertadores da América.




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