A trajetória do Flamengo rumo à conquistar um novo título mundial recebeu um impulso significativo no dia 13 de dezembro de 1981, quando o clube levantou a taça da Copa Intercontinental. Curiosamente, 44 anos depois, a equipe repete a data em uma nova oportunidade, após vencer o Pyramids por 2 a 0. Agora, o Flamengo se prepara para o desafio de enfrentar o Paris Saint-Germain, marcado para quarta-feira, às 14h (de Brasília). Apesar da forte pressão e expectativa, conquistar o mundo novamente não se apresentará como uma tarefa fácil.

A vitória recente consolidou o trabalho de Filip Luís, que tem mostrado a capacidade de alternar jogadores e formas de jogar, mantendo a eficácia em campo. Com títulos no Campeonato Carioca, Supercopa, Brasileirão e Libertadores nesta temporada, a pressão para alcançar a glória mundial é alta. Contudo, o Flamengo deve redobrar a atenção em sua defesa e manter a intensidade para garantir um bom resultado contra os franceses.

No confronto com o Pyramids, Filip Luís fez três alterações em relação ao jogo anterior contra o Cruz Azul, promovendo a entrada de Danilo, Cebolinha e Plata. Logo aos quatro minutos de partida, Plata recebeu a bola e, após um bom lance, deu uma assistência que quase resultou em gol. O Flamengo, com mais de 80% de posse de bola em certos momentos do primeiro tempo, demonstrou uma propriedade ofensiva distinta, conquistando quase todas as disputas e sobras, o que culminou no primeiro gol aos 23 minutos.

Com um excelente cruzamento de falta cobrado por Arrascaeta, Léo Pereira testou firme e colocou o Flamengo à frente. A vantagem no placar trouxe maior controle ao jogo, levando o Flamengo a adotar uma postura agressiva. No entanto, uma ousada tentativa do Pyramids deixou Rossi em alerta, culminando em uma grande defesa do goleiro no final do primeiro tempo.

O segundo tempo trouxe um início diferente, com o Pyramids pressionando mais, mas o Flamengo recuperou o controle rapidamente. Em outra cobrança de falta, Arrascaeta assistiu Danilo, que ampliou a vantagem com um cabeceio preciso. Essa maior vantagem possibilitou a gestão do elenco, onde Filip Luís fez substituições estratégicas para preservar os jogadores visando o crucial jogo contra o PSG.

Enquanto o Pyramids tentava reverter a situação, o Flamengo se mostrou mais consciente em cadenciar o jogo, mantendo a posse e controlando a partida até o apito final. Jorginho e Arrascaeta foram poupados, e a volta de Pedro, após um longo período de lesão, traz boas perspectivas para o ataque flamenguista em uma final que promete ser histórica.

A equipe agora se prepara para mais uma final e a chance de escrever seu nome na história com o quinto título do ano. O Flamengo já conquistou esse prestigioso troféu uma vez, há 44 anos, com a lendária equipe que tinha Zico como ídolo. O desafio agora é superar o PSG e voltar ao Brasil com mais um troféu na bagagem.