O Flamengo concedeu folga ao seu elenco antes de enfrentar o Paris Saint-Germain na final da Copa Intercontinental. Durante essa preparação, o clube optou por deixar dois jogadores em casa: o volante Allan e o lateral-esquerdo Viña. Essa decisão foi tomada levando em conta o limite de atletas permitidos para a competição de acordo com a regulamentação da FIFA, que estipula um máximo de 26 jogadores, incluindo três goleiros.
Essa escolha levanta questionamentos sobre o futuro de Allan e Viña no Flamengo. Embora não signifique necessariamente que eles sejam negociados, é claro que a comissão técnica, liderada por Filipe Luís, não os considera como prioridades no momento. Além disso, a situação física de cada um deles contribui para essa decisão. Viña, após quase dez meses afastado devido a uma grave lesão na tíbia e no ligamento cruzado anterior, ainda precisa de tempo para retomar seu nível físico ideal. Já Allan enfrenta problemas com uma fascite plantar, que tem dificultado sua participação nos treinos e jogos.
É notório que tanto Allan quanto Viña chegaram ao Flamengo com grandes expectativas, mas até agora não conseguiram se firmar como titulares absolutos. Allan, contratado por 8,2 milhões de euros do Atlético-MG, tem apenas 1.587 minutos jogados em 33 partidas, com 17 delas como titular. Viña, que custou 8 milhões de euros à Roma, contabiliza apenas 343 minutos em 10 jogos, sendo apenas três como titular.
Com a recente adição de novos jogadores ao meio-campo, como Jorginho e Saúl, e as lesões que os afastaram dos treinamentos, a situação de ambos se torna ainda mais desafiadora. Allan e Viña buscam mais tempo de jogo, e o Flamengo, ao evaluar quaisquer propostas que possam surgir, levará em conta tanto o aspecto financeiro quanto as necessidades táticas de sua equipe.
Na convocação para a Copa Intercontinental, o Flamengo incluiu uma lista de 26 jogadores, sendo eles os goleiros Dyogo Alves, Matheus Cunha e Rossi; defensores como Leo Ortiz e Alex Sandro; e diversos meio-campistas e atacantes que buscam fazer história na competição. A decisão de quem ficará fora do time titular se torna um desafio a ser enfrentado pela comissão técnica, que continua a avaliar o desempenho e a condição física de seus atletas.




Comentários do Facebook -