O sonho do bicampeonato mundial rubro-negro parou na marca da cal. Em uma final dramática e equilibrada no Estádio Ahmad Bin Ali, no Catar, o Flamengo segurou o Paris Saint-Germain no tempo normal e na prorrogação, mas foi derrotado na disputa de pênaltis. Com o resultado, o time francês conquista a Copa Intercontinental da FIFA pela primeira vez em sua história.

O Jogo: Falha e Reação
O primeiro tempo foi de tensão. Aos 38 minutos, após uma falha de comunicação entre Arrascaeta e o goleiro Rossi, a bola sobrou para Kvaratskhelia, que apenas empurrou para o gol vazio, abrindo o placar para os europeus.

Na segunda etapa, o técnico Filipe Luís lançou o time ao ataque com a entrada de Pedro. Aos 13 minutos, a insistência deu resultado: Arrascaeta foi derrubado por Marquinhos na área. Após revisão no VAR, o pênalti foi marcado. Jorginho, com frieza, deslocou Safonov e empatou a decisão.

Prorrogação e o Drama dos Pênaltis
A prorrogação foi de domínio físico do PSG, que empilhou chances com Dembélé e Nuno Mendes, mas parou em defesas seguras de Rossi, que se redimiu da falha inicial. O Flamengo ainda teve lampejos com Plata e Bruno Henrique, mas o 1 a 1 persistiu até o apito final.

Nas penalidades, o pesadelo se confirmou. O Flamengo apresentou um desempenho atípico nas cobranças: Saul, Luiz Araújo, Pedro e Léo Pereira erraram seus chutes. O PSG, mais eficiente, aproveitou os vacilos e garantiu a taça inédita para Paris.

Apesar do vice-campeonato, o Flamengo encerra 2025 com o reconhecimento de ter jogado de igual para igual contra o atual campeão da Champions League, consolidando sua força no cenário internacional.

Flamengo, PSG, Copa Intercontinental, Mundial de Clubes, Catar, Pênaltis.