Na reta final da prorrogação da grande final do Intercontinental de 2025, entre PSG e Flamengo, uma polêmica envolvendo um possível pênalti de Saúl em cima do português João Neves dividiu opiniões entre os torcedores nas redes sociais. O árbitro Ismail Elfath decidiu por deixar o jogo seguir, causando debates acalorados entre os internautas. Com menos de dois minutos para o fim da partida, Saúl disputou a bola com Neves dentro da área e acabou tocando o meia português no momento do desarme.

Os jogadores do PSG reclamaram com o árbitro marroquino, mas ele optou por não marcar a infração. Essa decisão gerou descontentamento entre muitos torcedores, que argumentaram que o lance era idêntico ao pênalti concedido ao Flamengo, após falta cometida sobre o craque Arrascaeta. Por outro lado, os torcedores rubro-negros defenderem o meia espanhol, afirmando que não houve pênalti.

No primeiro tempo, o PSG dominou as ações em Doha. Logo aos três minutos de jogo, João Neves, aproveitando um erro na defesa, chegou sozinho na área, mas finalizou para fora. O time francês balançou a rede aos oito minutos, em um lance que começou com Rossi tentando evitar a saída da bola para escanteio. Na sobra, Fabián Ruíz, de fora da área, mandou a bola para o fundo da rede, mas o VAR analisou o lance e anulou o gol, pois foi constatado que a bola havia saído antes do chute.

Com a pressão do PSG, os jogadores do Flamengo tentaram interromper o jogo com entradas mais duras, resultando em cartões amarelos para Jorginho e Alex Sandro. A primeira chegada do Flamengo aconteceu aos 16 minutos, quando Pulgar chutou cruzado, mas parou no goleiro Safonov. Contudo, a equipe não conseguiu criar boas oportunidades e viu Kvaratskhelia abrir o placar aos 37 minutos, após um bom passe de Mayulu, que também teve um toque de Rossi.

A melhor chance do Flamengo na primeira parte foi, mais uma vez, com Pulgar, em uma jogada de escanteio. O time se mostrou fisicamente inferior à equipe francesa, indo para o intervalo sem conseguir igualar o placar. A falta de agressividade no ataque foi evidente, especialmente com Carrascal e Gonzalo Plata, que não estavam em boa forma, assim como Arrascaeta e Bruno Henrique.

No início da segunda etapa, a situação não melhorou para o Flamengo, que continuava a sofrer com a diferença física. O técnico Filipe Luís pôs Pedro em campo no lugar de Carrascal, mas o jogo virou aos 12 minutos, quando Arrascaeta foi derrubado por Marquinhos dentro da área. O VAR chamou o árbitro para revisar a jogada, resultando assim na marcação do pênalti. Jorginho, especialista na cobrança, não hesitou e garantiu o empate.

Os minutos finais da partida foram eletrizantes, com o PSG pressionando e o Flamengo tentando jogar no contra-ataque. A equipe rubro-negra teve uma grande chance aos 39 minutos, quando Plata, após recuperar a posse de bola, avançou rápido ao ataque. Ele passou para Pedro, que acabou parando no goleiro. Bruno Henrique também teve uma boa oportunidade pouco depois, mas finalizou para fora. No último lance do tempo regulamentar, Marquinhos perdeu uma chance clara para garantir o título ao PSG. O jogo foi então para a prorrogação.

No primeiro tempo da prorrogação, ambas as equipes criaram boas oportunidades. O Flamengo centralizou suas jogadas em Cebolinha, enquanto o PSG utilizou Dembélé como sua principal arma ofensiva, embora sem sucesso. Na segunda etapa da prorrogação, o Flamengo continuou a atacar, especialmente com Luiz Araújo e Samuel Lino, enquanto Dembélé teve outra boa chance, mas também finalizou para fora. Sem gols, a decisão do título foi para os pênaltis.

Na disputa de pênaltis, o PSG converteu três de suas cinco cobranças, enquanto o Flamengo teve um desempenho inferior, errando quatro de suas tentativas. A vitória do PSG consagrou a equipe como campeã do Intercontinental de 2025.