O Flamengo retornou de Doha não apenas com prestígio técnico, mas com um novo objetivo administrativo: revolucionar os gramados brasileiros. O presidente Bap, em avaliação da temporada 2025, manifestou a "sensação de dever cumprido" e revelou que o clube estuda a contratação dos especialistas responsáveis pelo gramado do Estádio Ahmad bin Ali, utilizado na Copa Intercontinental.
A meta é clara: elevar o Maracanã ao patamar das maiores ligas do mundo. Para o mandatário rubro-negro, o campo é parte essencial do espetáculo e a qualidade atual, embora boa para os padrões nacionais, ainda está longe da excelência internacional vista no Oriente Médio.
Cruzada Contra o Sintético
A experiência no Catar também serviu para municiar o Flamengo em sua cruzada contra os gramados artificiais. Bap e o técnico Filipe Luís têm sido vozes ativas na defesa da grama natural, argumentando que o sintético desvaloriza o produto e compromete a integridade física dos atletas.
Os pilares da proposta do Flamengo:
Banimento Progressivo: O clube protocolou na CBF uma proposta para impedir a aprovação de novos campos sintéticos na Série A.
Padronização: Estabelecer critérios técnicos rígidos de drenagem e tração para todos os estádios da elite.
Saúde e Performance: Estudo sobre o impacto das superfícies artificiais na carreira dos jogadores.
Desafio de Calendário
O desafio é hercúleo: o Maracanã deve encerrar a temporada com a marca impressionante de 74 partidas, incluindo a final da Copa do Brasil e o Jogo das Estrelas de Zico. O Flamengo acredita que, com a tecnologia e os especialistas certos — como os prospectados em Doha —, será possível manter a grama natural em condições perfeitas mesmo sob alta demanda. Para Bap, este é o movimento necessário para acabar com o que ele chama de "era de atraso" no futebol nacional.
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