O Flamengo deu mais um passo importante no projeto do seu novo estádio. O Conselho Curador apresentou parecer favorável ao Termo de Conciliação sobre o reequilíbrio econômico-financeiro da desapropriação do terreno do antigo Gasômetro, no Porto Maravilha. A decisão foi confirmada pelo Governo Federal, consolidando um avanço relevante para o clube.
Com os ajustes técnicos realizados em setembro, o acordo firmado em 2025 resultou em um custo adicional de R$ 23,6 milhões, que será pago em cinco parcelas anuais, com correção monetária. Assim, o valor total do terreno chega a aproximadamente R$ 161,7 milhões, acima dos R$ 138,1 milhões pagos à vista em julho de 2024. Com a autorização oficial, o Flamengo agora pode dar sequência às etapas burocráticas e técnicas antes do início das obras.
O projeto prevê um estádio com capacidade para cerca de 72 mil torcedores. Hoje, o Maracanã comporta aproximadamente 78 mil pessoas, mas, na prática, costuma liberar menos de 70 mil ingressos nos jogos do Flamengo. O custo estimado da nova arena é de R$ 2,2 bilhões, incluindo estádio, terreno, contingências e custo de capital. Estudos mais recentes, conduzidos pela FGV, apontaram que esse valor poderia chegar a R$ 2,66 bilhões sem considerar juros — e ultrapassar R$ 3 bilhões quando incluído o custo financeiro.
Inicialmente, a previsão de entrega era 2029, ainda na gestão de Rodolfo Landim. Com a revisão do projeto e dos estudos, o cronograma foi ajustado, e a conclusão passou para junho de 2036. Em reunião, o presidente BAP rebateu críticas de opositores e reforçou o compromisso da atual diretoria com a construção do estádio, destacando que a prioridade é viabilizar o projeto sem comprometer o futebol do clube.
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