No primeiro tempo, o Flamengo não existiu contra o Bangu, na penúltima partida pela Taça Guanabara. E na pressão do time de Moça Bonita no fim, brilhou a estrela do estreante goleiro Luan. Não que ele tenha feito defesas milagrosas, mas contou com o reforço das traves para salvá-lo de dois gols.
Fora isso, o time ainda sofreu com um gol mal anulado pela arbitragem e com a chance 3 em 1 desperdiçada pelo meia Rodolfo, que teve série seguida para deixar sua marca. O melhor é que, para felicidade geral da nação rubro-negra, Luiz Antonio entrou no segundo tempo quando o placar já estava 2 a 0 para o adversário e comandou a reação do empate.
No fim, teve a camisa disputada "a tapa" pelos banguenses. Mas não foi o jogador, que desistiu de brigar na Justiça contra o clube, o único a brilhar. Outro garoto feito no clube, o atacante Nixon, mostrou faro de gol ao balançar a rede duas vezes.
CAMISA DISPUTADA
Depois de inúmeras brigas na Justiça contra o Flamengo, Luiz Antonio, enfim, fez as pazes e voltou a atuar pelo clube. Entrou no segundo tempo e acabou sendo decisivo para a reação da equipe, que perdia por 2 a 0 e chegou ao empate. Além de ter dado o passe para o primeiro gol, fez boas jogadas. No fim, teve o reconhecimento dos adversários. Estrela da tarde em Volta Redonda, teve a camisa disputada quase que a tapa pelos jogadores do Bangu Christiano e Juninho na habitual troca ao fim das partidas.
LANCE POLÊMICO
Antes de ser dominado pelo Bangu na primeira etapa, o Flamengo chegou a ensaiar uma vantagem no placar. Aos 12 minutos, Nixon foi lançado pela meia-direita e tocou logo na área para Igor Sartori mandar para a rede. Mas o auxiliar já tinha levantado a bandeira, marcando impedimento que as câmeras da TV não acusaram. Segundo o comentarista de arbitragem Arnaldo Cezar Coelho, o bandeirinha errou. Na verdade, a rapidez da jogada tornou o lance difícil de ser marcado, ainda segundo o ex-árbitro da Fifa.
TRÊS EM UM
Não é comum um jogador perder três chances seguidas de gol. Mas foi o que aconteceu com o meia Rodolfo aos 20 minutos do primeiro tempo. E foram três defesas de Rafael. Na primeira, o camisa 28 cabeceou à queima-roupa para o goleiro espalmar. No rebote, o meia chutou na pequena área e Rafael defende de novo. A bola sobra para ele, pressionado, que chutou prensado na zaga, e o camisa 1 do Bangu ainda tirou com os pés.
SORTE DE GOLEIRO
De uma coisa o goleiro Luan não pode reclamar em sua estreia na equipe profissional do Flamengo: da falta de sorte. No primeiro tempo, a trave o ajudou duas vezes a se safar de ver a bola no fundo das redes. Primeiro foi num chute de Willien, depois, numa falta cobrada por Almir - o goleiro também tocou na bola. Como não falhou nos gols do Bangu, pode se dizer que o goleiro mostrou um bom cartão de visitas.
TARDE DE BROCADOR
No empate por 2 a 2 em Volta Redonda, o atacante rubro-negro com nome de presidente teve sua tarde de Brocador. Nixon saiu da partida como o artilheiro, com dois gols marcados. Pode-se dizer que aproveitou bem a chance e deixou uma porta aberta para ser aproveitado entre os reservas pelo técnico Jayme de Almeida. No primeiro, se antecipou com velocidade à zaga banguense para tocar para as redes um centro rasteiro de Luiz Antonio da linha de fundo. No segundo, Igor Sartori serve ao atacante, bem colocado. A bola foge um pouco do domínio, mas o camisa 29 se recupera e bate sem defesa para o fundo da rede.
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