A preocupação com a Libertadores não impediu que o grupo rubro-negro celebrasse a conquista da Taça Guanabara, no domingo. A vitória por 5 a 3 sobre a Cabofriense, no Maracanã, serviu como um ensaio para os jogos da semifinal do Campeonato Carioca, contra o mesmo adversário – quarta-feira e sábado. Destaque para o setor ofensivo do Flamengo, em especial para o substituto de Hernane. Alecsandro não decepcionou Jayme de Almeida: balançou as redes duas vezes e mostrou inteligência ao dar um belo passe para o gol de Paulinho.
Na primeira partida como titular desde o seu retorno ao clube, Luiz Antonio mostrou serviço, com direito a gol e reverências à torcida rubro-negra. O argentino Lucas Mugni também aproveitou a oportunidade, marcou e foi um pouco efusivo durante a comemoração, ao dar um trombada no árbitro auxiliar adicional e dançar no ritmo de cúmbia. Por fim, mais uma celebração: o juiz Wagner dos Santos Rosa encerrou sua carreira após o apito final do jogo.
alecgol e homenagem ao basquete
Jayme de Almeida já disse que, a princípio, o titular no ataque do Flamengo é Hernane. Mas Alecsandro vem mostrando o motivo de sua contratação. Na vitória sobre a Cabofriense, o centroavante marcou dois gols e deu um belo passe para Paulinho ampliar o placar. É o vice-artilheiro do Carioca, com nove gols. Durante uma das comemorações, ele pegou a bola e imitou o arremesso no basquete, em homenagem à equipe que foi campeã da Liga das Américas, no sábado.
redenção de luiz antônio
Luiz Antonio vai pavimentando novamente seu caminho em direção ao coração da torcida rubro-negra. O volante havia sentido na pele, com vaias, que não seria fácil reconquistar a confiança dos fãs em seu retorno ao Flamengo, após a desistência de entrar na Justiça contra o clube. Mas, diante da Cabofriense, ele mostrou serviço: boas jogadas no ataque e um gol. Na comemoração, alívio explícito, pedidos de desculpas e reverências aos torcedores.
comemoração estabanada de mugni
Se Lucas Mugni quase sentiu o gostinho de marcar o que seria o gol de empate do Flamengo diante do Bolívar, quarta-feira passada, pela Libertadores, dessa vez ele não deixou passar a oportunidade. Ao receber de Digão, no meio da grande área, o argentino mostrou qualidade ao dominar com estilo e tocar com categoria na saída do goleiro. A comemoração foi um pouco estabanada: ele esbarrou no árbitro auxiliar que estava na linha de fundo, mas não se intimidou e dançou no ritmo de cúmbia, música típica de países da América Latina.
apito final e despedida
O domingo no Maracanã não foi só de celebrações do Flamengo. Significou também despedida. Ao dar o apito final da partida entre o Rubro-Negro e a Cabofriense, o árbitro Wagner dos Santos Rosa encerrou sua carreira. Assim que terminou o jogo, os auxiliares foram cumprimentá-lo e abraçá-lo, assim como alguns jogadores.
a taça
Erguer a taça diante de 4.643 pagantes não parecia muito típico para o Flamengo. Mas os jogadores se mostraram animados, sobretudo os jovens, e fizeram a devida festa depois que o palco foi montado no gramado do Maracanã. O capitão Léo Moura, que não participou do jogo e assistiu ao duelo como espectador, vestiu a camisa e a faixa para repetir o ato já feito por ele tantas vezes.
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