A vitória do último domingo sobre a Cabofriense traz inúmeros significados ao Flamengo. Além de fugir de um clássico na semifinal do Carioca, com teoricamente a vida facilitada para chegar à decisão do Estadual, o desempenho de alguns jogadores na partida de entrega da Taça Guanabara deixa o técnico Jayme de Almeida tranquilo para poupar alguns titulares na semifinal por conta das “decisões” que o Rubro-Negro terá no Grupo 7 da Copa Libertadores.

Aliás, a atitude dos atletas foi de dar inveja ao grupo da Libertadores, que até agora não representou o Rubro-Negro como deveria. Com exceção de Chicão e Erazo, que falharam nos gols da Cabofriense, os jogadores mostraram seus valores e acirraram mais ainda a disputa pela vaga entre os titulares no time principal. O equatoriano, inclusive, deveria ser deixado no Equador, quando o elenco for para lá na semana que vem, de tão fraco que é…

No ataque, Alecsandro e Paulinho mostraram um entrosamento exemplar. Três dos cinco gols do Flamengo foram marcados pela dupla rubro-negra. Alecgol se isolou na artilharia e Paulinho voltou a fazer uma boa partida, como foi de costume ao longo do ano passado. Tomara que continue deste jeito.

Também destaques, Lucas Mugni e Luiz Antonio completaram a vitória rubro-negra. O argentino fez o primeiro gol com a camisa do Flamengo. E o volante fez também o primeiro gol após retornar ao clube por conta da briga judicial. Além do gol, Luiz Antonio ganhou alguns pontos com a torcida, ainda magoada. Se não tivesse tido este conflito, estaria disputando a Libertadores sem dúvida. E ajudaria mais o time.